Xbox Series S – Alguns jogos que instalamos desde o lançamento

As novas Xbox Series X|S chegaram ao mercado em novembro de 2020, e o FUTURE BEHIND teve acesso a uma unidade de testes antes do seu lançamento para assim conseguir apresentar-vos uma análise à mais pequena consola de nova geração, a Xbox Series S. Significa isto que já entramos na nova geração Xbox há mais de dois meses, e desde então foram muitos os jogos que nos foram passando pelas mãos.

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Alguns dos jogos tiveram análise aqui pelo FUTURE BEHIND, outros não. Não as tiveram porque foi dada prioridade a outros títulos que ainda estavam dentro da “janela de lançamento” que gostamos de usar para lançar análises que fazem sentido para os nossos leitores. Mas obviamente que queremos continuar a partilhar a nossa experiência com a nova Xbox Series S convosco, por isso usamos este artigo para falar um pouco, de forma sucinta e sem pontuações, de cada um dos jogos que nos foram passando pelas mãos e não tiveram direito a análise aquando do seu lançamento.

 

Ori and The Will of the Wisps

Sim é verdade, já temos uma análise a Ori and The Will of The Wisps, na altura feira na poderosa Xbox One X. Dizemos isto para perceberem que qualquer comparação aqui feita será entre a Xbox One X e a Xbox Series S, ou seja, entre a maquina mais forte de uma geração e a maquina menos poderosa da seguinte geração de consolas.

Se no seu lançamento o, na altura, exclusivo Xbox teve alguns problemas de desempenho, principalmente nas maquinas menos poderosas, a verdade é que com a atualização para as novas Xbox Series X|S o título que já era dos mais bonitos da geração passada ficou ainda melhor. Por esta altura, muitos já devem saber que Ori and The Will of The Wisps recebeu um update que o leva até à pequena Xbox Series S em 4K e a correr a 60fps, algo fantástico para uma consola tão pequena.

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Um dos problemas de Ori and The Will of The Wisps era, em alguns momentos, a falta de fluidez bem como as quebras de framerate em alturas mais agitadas, não fazia com que o jogo fosse colocado de lado, mas também não ajudavam a que a experiência fosse tão maravilhosa quanto merecia ser. Agora, com o update recebido para a nova geração de consolas, este segundo jogo de Ori é tudo aquilo que merece ser. Igualmente bonito, mas sem qualquer problema de desempenho permitindo assim aos jogadores experienciarem Ori and The Will of The Wisps da forma como o mesmo deve ser jogado. O título da Moon Studios é um dos principais jogos que mostra que quando os estúdios, e developers, querem há muito sumo a ser espremido da pequena Series S.

Forza Horizon 4

Forza Horizon 4 é um jogo extremamente bonito, o seu mundo aberto que permite que os jogadores queimem borracha em busca do melhor desafio é divinal e as diferenças de paisagem são para lá da imaginação. Temos praia, neve, terra batida, alcatrão e muito, mas mesmo muito, muro para partir. As mudanças no clima também são de tirar o chapéu e fazem com que conduzir meia hora em Forza Horizon 4 nunca seja igual. Mas como é que este mundo aberto, e os seus carros, se porta na Xbox Series S?

Ao nível de desempenho pouco ou nada podemos apontar a esta entrada a todo o gás na Series S. Forza Horizon corre de forma constante e, durante todas as horas jogadas, nunca apresentou problemas de fluidez ou quebras de framerate tornando a experiência tão boa quanto aquilo que pode ser numa maquina com menos poder de fogo que a agora “velhinha” Xbox One X. Onde a experiência sofre é mesmo nos pequenos detalhes, tanto da paisagem como dos carros, aqui menos polidos que na consola da passada geração, nada que estrague a experiência, mas neste caso específico se poderem escolher entre a Xbox One X e a Xbox Series S para jogar Forza Horizon 4… escolham a One X.

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Um pequeno à parte, esta pequena análise é focada na nossa experiência com um Philips Momentum 4K, caso não tenham acesso a um monitor 4K e joguem, por exemplo, num monitor Full HD (1080p) a experiência na Xbox Series S ou na Xbox One X é igualmente agradável já que o modo de 60fps presente na One X está também ele a ser usado na Xbox Series S.

Gears 5

Tudo o que dissemos durante a nossa análise a Gears 5 continua ser verdade na Xbox Series S. Na altura a análise foi realizada numa Xbox One S, pelo que a comparação feita agora será sempre ente a One S e a Series S. A verdade é que ainda não jogamos Gears 5 numa consola, ou PC, capaz de entregar os desejados 4K, pelo que ao saltar da One S para a Series S a primeira coisa que nos saltou à vista foi o quão mais suave o jogo estava a correr, sem grandes quebras de framerate e sem qualquer tipo de input lag, pelo menos que capaz de ser notado a “olho nú”.

Onde sentimos a maior diferença, para além do desempenho constante, foi no facto de Gears 5 ser compatível com o Quick Resume. Ou seja, para além de pegarmos num jogo mais estável e com melhor desempenho, pegamos nesse jogo de forma muito mais rápida já que conseguimos entrar no mesmo de um momento para o outro, são precisos muito poucos segundos para estar de volta a Gears 5 depois de uma sessão de Ori and The Will of The Wisps, por exemplo.

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Não há muito mais que possamos dizer sobre este Gears na Xbox Series S, apenas que a pequena consola da Xbox se porta muito bem e que não vai deixar ninguém desiludido depois de umas horas de Gears.

Tetris Effect: Connected

O vício. Se Tetris Effect já era viciante com a sua música audível ao ritmo de cada jogada, com os seus cenários psicadélicos que nos faziam entrar no mundo dos blocos geométricos como se não existisse nada à nossa volta, Tetris Effect: Connected é tudo isso, mas com um pequeno grande extra: podemos dar a coça a quem está ao nosso lado no sofá ou a quem está à distância com os novos modos multiplayer local e online… sim sim, também tem co-op.

O porquê do vício? Porque com Tetris Effect: Connected é quebrado o ponto negativo que mais depressa se ponde apontar ao jogo original: o facto de ser curto, principalmente se jogarem, como jogamos por aqui, completamente agarrados ao comando durante uma tarde. Neste novo título podem estar agarrados ao comando durante a meia dúzia de horas para acabar o modo campanha, e depois acabar outra vez, e outra vez (existem três níveis de dificuldade.)… e voilà, modo multiplayer desbloqueado. Agora é que a diversão começa.

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Podemos jogar em co-op contra bosses comandados por uma excelente AI ou então entrar no mundo da competição amigável e ver quem é o rei do tetris “lá em casa”. Ou no mundo, já que o modo online está presente e até existe forma de jogar em ranked. Sim, Tetris Effect: Connected tem vários modos dentro deste poço de diversão que é o multiplayer, mas não é isso que está em questão nesta mini análise, o que está em questão é que este Connected é um jogo que deve ser devorado por todos os apaixonados do Tetris.

Por fim dizer que nos faz lembrar os bons tempos a jogar Tetris Friends e corre que é uma maravilha na Xbox Series S.

The Falconeer

Uma experiência diferente, é a primeira coisa que temos que dizer. Já todos, ou quase todos, nos imaginamos a pilotar um caça enquanto abatemos inimigos em aviões similares, certo? The Falconeer leva-nos para o campo das batalhas aéreas, mas sempre às costas de um falcão. Desde armas que carregam com a trovoada, esquivos rápidos ou mergulhar em direção ao chão (ou água) a grande velocidade, tudo isto enquanto lutamos com o nosso falcão.

Uma experiência interessante, com uma banda sonora agradável que, no meio da guerra e das batalhas aéreas, nos ajuda quase que a relaxar e, claro, uma arte muito própria e tão bela que nos deixa de queixo caído sempre que nos lembramos que The Falconeer foi criado por uma única pessoa, sim isso mesmo, uma única pessoa. Tomas Sala. Para além da arte que nos transporta para um mundo de cores, que tanto pode ser quente como gélido, a verdade é que este título de lançamento das Xbox Series X | S apresenta um desempenho bastante sólido.

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Por fim, dizer que The Falconeer não só pela sua arte, pela sua banda-sonora ou pelo seu desempenho, mas sim pelo conjunto formado por todas estas características, apresenta-se como uma lufada de ar fresco numa altura em que grande parte dos jogos são inspirados em algo ou parecidos com outra coisa qualquer.

André Oliveira Santos: Licenciado em comunicação, a trabalhar em fotografia. Sempre tive um gosto especial e uma grande paixão por gadgets, videojogos e novas tecnologias no geral.
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