Análise Red Wings: Aces of the Sky

O Barão Vermelho foi um dos ícones da primeira guerra mundial pelo lado da Alemanha e a sua história tem sido contada em filmes e livros desde sempre. Embora não seja uma visão séria das conquistas do Barão Vermelho, Red Wings: Aces of the Sky dá uma ideia de como a sua carreira lendária tomou forma.

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Mesmo assim, será que é uma boa maneira de contar essa história?

Ases pelos ares

Podemos jogar como parte do nosso esquadrão, ou com os encarregados de nos derrubar. Sendo que isto acontece através de várias missões. Em Red Wings: Aces of the Sky existem duas histórias, onde cada uma oferece um estilo de jogo semelhante com missões onde temos que abater um número definido de aeronaves inimigas e outras que exigem o ataque a dirigíveis para impedir a progressão do inimigo. A variedade não é muita, é certo, mas experimentamos a liberdade de ser um piloto de caça.

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Existem também missões de bombardeiros em que temos de destruir pontes e instalações inimigas de uma vista de cima enquanto nos desviamos de armas antiaéreas e outras que temos de voar por uns anéis o mais rápido possível. Dependendo do desempenho no final das missões, recebemos estrelas as quais podemos investir na nossa árvore de habilidades e, a partir daí, podemos melhorar todo um tipo de aspetos dessas mesmas habilidades ou até reduzir o seu tempo de cooldown. Não sendo um Ace Combat, Red Wings: Aces of the Sky é fácil de controlar, optando por um sistema mais arcade.

Habilidades do nosso piloto

O nosso avião pode executar movimentos de barrel roll para evitar fogo inimigo e que nos dá um segundo de invencibilidade, além de girar 180 graus num rápido movimento para rapidamente nos pormos na perseguição de quem acabou de passar por nós. Podemos dar ordens aos nossos companheiros de esquadrão que se fixam nas aeronaves inimigas e retiram alguma da sua barra de vida, temos ainda um “movimento especial” que permite colocar uma bala na cabeça do inimigo, mas para isso precisamos de aniquilar uma certa quantidade de adversários antes de conseguir usar tal habilidade. Não temos muita escolha no que podemos fazer, mas cada movimento é útil. No entanto, uma das coisas mais frustrantes do jogo em combate é a mentalidade kamikaze de quase todos os aviões inimigos… imaginem-se a tentar abater uma aeronave inimiga e a mesma voa diretamente na vossa direção causando muito dano ao avião. Não faz qualquer sentido e é, provavelmente, a pior parte do deste Red Wings: Aces of the Sky.

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No canto inferior esquerdo do ecrã, existem indicadores da nossa vida e combustível bem como um minimapa que fornece as informações vitais necessárias como posição dos nossos aliados e inimigos. Se passarmos muito tempo nos céus (as missões são relativamente curtas), o nosso combustível começa-se a esgotar-se e se continuarmos a ser alvejados ou colidirmos com aviões inimigos, a integridade do nosso avião irá decair rápido. Espalhados pelo céu, existem uns anéis verdes que reabastecem o combustível e a nossa barra de vida, é só passar no meio deles. Estes são muito úteis, especialmente quando nos deparamos com uma quantidade significativa de adversários. Sem termos nada onde nos possamos esconder, perdemos muita vida num ápice, portanto os anéis são vitais para a nossa sobrevivência.

Variedade de skins e desafios

Red Wings: Aces of the Sky é um jogo bonito, optando por um estilo gráfico de cel shading sobre realismo e resulta muito bem, no entanto é pena não haver muita variedade no design de níveis nem detalhe nos gráficos de fundo. Basicamente vemos aviões e nuvens. Existe sim variedade nos aviões, onde podemos desbloquear os mesmos, e as suas skins, ao completar níveis e desafios o que acaba por tornar a progressão no jogo bastante apelativa, fazendo também com que existam motivos para o voltar a jogar. A narrativa no estilo de banda desenhada entre as missões é boa, mas também nunca nos faz parar e ter vontade de a ver sempre, não é memorável.

A música é adequada, complementando a jogabilidade, mas devido à natureza repetitiva da estrutura das missões, pode-se tornar um pouco cansativa à medida que vamos progredindo. O que gostávamos que tivesse era mais conversa entre colegas de esquadrão, um pouco tipo Star Fox, porque nesse campo é muito pobre. Sabemos que é a primeira guerra mundial, mas se conseguimos comunicar de alguma maneira com colegas para desbloquear a habilidade de combate, também poderia haver mais comunicação nesse sentido. Assim, só andamos no ar a atirar enquanto ouvimos música genérica, isto faz com que todo o ambiente pareça vazio.

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Fora da campanha, podemos jogar no modo survival que nos leva a enfrentar ondas de inimigos. Na verdade, preferimos este modo a muitas das missões da história, porque há uma satisfação em caçar aviões inimigos e tentar criar combos para matar uma sucessão deles seguidos. Podemos jogar em cooperativo local, se desejarmos, o que ajuda muito mais do que ter colegas de esquadrão controlados por IA porque nem se notam que lá estão.

Considerações finais

Se procuram por um jogo casual arcade, Red Wings: Aces of the Sky é uma boa opção. Com mais de 50 missões para cumprir, há muitas oportunidades de utilizar as mecânicas simples, mas eficazes e, ao usar os comandos de movimento da Switch, parece que estamos a usar o joystick dentro do cockpit. Embora as missões não ofereçam variedade suficiente, construir a nossa árvore de habilidades, desbloquear novos aviões e atirar por atirar é às vezes o que precisamos. Não é um título exigente, mas para o baixo preço que tem é um bom divertimento.

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Red Wings: Aces of the Sky já se encontra disponível para Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One e Windows PC.

Clica na imagem para mais informação sobre as nossas classificações

+ Tempos de loading rapidíssimos

+ Boa jogabilidade com todo o tipo de configurações

+ Estilo gráfico bonito

– Missões repetitivas

– Pilotos kamikaze

– A IA dos nossos colegas é péssima

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N.R.: A análise a Red Wings: Aces of the Sky foi realizada numa Nintendo Switch com acesso a uma cópia do jogo, gentilmente cedida pela Evolve PR.

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