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Análise The Stretchers

A análise a The Stretchers, o jogo desenvolvido pelo estúdio Sueco Tarsier Studios, mostra-nos que o título é um Co-Op muito ao estilo de jogos como ambos os Overcooked, ou seja, diversão, risos e muita confusão.

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Já todos fomos crianças, já todos tivemos aquela fase em que queríamos ser astronautas, policias, médicos ou até mesmo bombeiros… Agora já podem ser paramédicos, se não o forem já, e conduzir uma ambulância com um divertido jogo para Nintendo Switch. Em novembro de 2019, sem qualquer anúncio, a Nintendo fez uma surpresa a todos os jogadores Nintendo Switch, uma surpresa em pele de Co-Op que nos leva à vida de dois paramédicos que têm como missão salvar todos aqueles que estão a sofrer de uma estranha doença que os deixa… confusos.

Análise a um

Como muitos dos Co-Ops existentes também The Stretchers nos permite jogar sozinhos, a opção é ideal, por exemplo, para quem não se quiser chatear (de forma amigável, pois está claro) com ninguém enquanto joga. Maior parte dos jogos cooperativos que nos deixam jogar sozinhos sofrem de um grande problema, os controlos – nem sempre é fácil controlar aquele que é um jogo pensado para dois apenas com um par de mão – e foi mesmo aqui que o título exclusivo Nintendo Switch surpreendeu: Mesmo para um jogador os controlos conseguem ser bastante intuitivos e acabamos por conseguir controlar ambas as personagens ao mesmo tempo, sem muitas dificuldades.

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Onde se sente mais dificuldade é quando se chega ao destino. O jogo apresenta-nos um mapa onde temos bem definidas as diferentes localizações, como o hospital ou mesmo os locais onde se encontram os próximos doentes a ser salvos, e para chegar a tal localização, como bons paramédicos que somos, temos que ir de ambulância e a condução é um espelho do jogo – divertida, podemos partir tudo… não há nada que nos pare (ok, as casas continuam intactas, mas não há muro que fique de pé)

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Depois da aventura que é conduzir uma ambulância desgovernada passamos ao verdadeiro desafio, principalmente quando se joga a um, pois embora possamos transportar os NPCs afetados pelo Captain Brains ao colo a forma recomendada de os fazer chegar à ambulância é mesmo com uma maca que terá que ser transportada pelos dois heróis de serviço.  Quando jogamos a um acabamos por ter o polegar esquerdo a irritar-se com o direito tal é a naturalidade com que cada um puxa para o seu lado… sendo que os acidentes são inevitáveis, principalmente quando os puzzles que temos que “ultrapassar” para chegar aos pacientes são mais complicados.

Importa apenas dar uma dica – Carro carreguem no A do vosso Joy-Con os colegas paramédicos depressa se encontram no centro do ecrã… nada melhor que recuperar forças e reorganizar para então salvar mais pacientes.

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Análise a dois

Podíamos repetir o texto da “análise a um” e incluir palavras menos bonitas, mas não o vamos fazer. Até porque a data a que estamos a publicar esta análise é um dia para ser passado a dois, seja num jantar romântico, num filme ou em frente à televisão da sala a mandar bocas constantes ao vosso parceiro de jogo!

Lembram-se de como o polegar direito ficava chateado com o esquerdo? Aqui foi altura de dividir os Joy-Con e meter a Switch na dock porque agora é a vez de trabalhar em conjunto com outra pessoa. Quando arriscamos e jogamos The Stretchers como deve ser jogado, a dois, a diversão continua  e o jogo continua a portar-se muito bem, tanto em modo portátil como na dock… o que também não nos deixa é o caos, com cada um dos maqueiros a querer puxar para o seu lado e com puzzles que pareciam complicados ao início agora parecem ainda piores, pois dois cérebros a pensar nem sempre é melhor que apenas um.

Ao jogar a dois o fator mais importante em The Stretchers é a comunicação, é importante conversar, ou gritar, com o vosso companheiro de jogatana enquanto tentam salvar toda uma população afetada pelo terrível Captain Brains que já não é tão amigo como outrora foi.

Considerações finais 

Com mecânicas perfeitas para um Co-Op, com um pouco de caos à mistura e uma condução perigosa que só deixa os nosso heróis chegar ao destino porque a ambulância em que seguem é à prova de choque, não sofrendo qualquer dano, The Stretchers apresenta-se com uma banda-sonora bem ao ritmo do jogo – mais agitada durante a condução, mas sei deixar de ser divertida quando chegamos ao destino.

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Durante a análise a The Stretchers percebemos que o título é um dos melhores co-ops, dentro deste estilo, existentes para a Nintendo Switch. E estamos em condições de garantir que talvez seja um dos melhores para jogar a dois e não acabar com amizades. Não podemos prometer que no fim não exista uma ou outra zanga, mas é sem dúvida bem mais “amigável” que jogos como Overcooked ou mesmo o “terrível” Cuphead.

The Stretchers já se encontra disponível para Nintendo Switch, por isso experimentem o jogo com o vosso “jogador 2” favorito e contem-nos a experiência.

N.R.: A análise a The Stretchers foi realizada numa Nintendo Switch com acesso a uma cópia digital do jogo, gentilmente cedida pela Nintendo Portugal.

 

The Stretchers - Um Co-Op divertido com um toque de caos.
Reader Rating1 Vote
Diversão garantida
Mecanicas de jogo muito interessantes
Banda-sonora que segue o ritmo caótico do jogo
Podia ser mais desafiante
Mais uns quantos níveis eram bem-vindos
4.5