Warface: Breakout

Análise Warface: Breakout

Warface nasceu em 2013 como um First Person Shooter [FPS] que pode ser jogado de forma gratuita, está disponível para quase todas as plataformas (PlayStation 4, Nintendo Switch, Xbox One, Windows PC e Xbox 360) e pode ser jogado em vários formatos desde PvP até Spec Ops. Mas estamos aqui para falar da nova cara do jogo da Crytek – Warface: Breakout, a versão paga de Warface.

Siga o Future Behind: Facebook | Twitter | Instagram

Warface: Breakout é quase como o chegar de CS:GO às consolas, um FPS tático com um preço acessível onde somos para batalhas, entre duas equipas, com objetivos simples. Mas, mesmo com o preço a rondar os €20, será que num mundo cheio de FPS Warface: Breakout consegue o destaque que quer?

Como referido anteriormente Warface: Breakout apresenta-se como um FPS tático que nos leva para uma de duas equipas. Os objetivos são simples de perceber, somos colocados num mapa e, caso estejamos a atacar, temos que plantar a bomba numa das duas bases inimigas, esperar que a bomba seja detonada ou então aniquilar todos os soldados inimigos para então ganhar a ronda. No caso de estarmos a defender, é isso mesmo que temos que fazer… defender enquanto evitamos que a bomba seja colocada e detonada. Podemos também matar todos os membros da equipa atacante para reclamar vitória.

Siga o Future Behind: Facebook | Twitter | Instagram

As comparações com CS:GO são inegáveis, não só pelo sistema de rondas com o objetivo “bomba”, mas também pelo sistema de aquisição de armas. Começamos com uma pistola básica, mas ao jogar algumas rondas vamos ganhando dinheiro de jogo – especialmente se ganharmos essas rondas – que podemos (temos que) usar para adquirir armas, acessórios táticos como granadas ou até proteção como coletes à prova de balas. A aquisição é feita no momento em que começamos a ronda e temos sempre a opção de ir duas rondas (ou mais) com a mesma arma (a tal pistola) e depois atacar então o mercado e comprar tudo do bom e do melhor.

Durante o jogo ao encontrarmos inimigos, e amigos, caídos podemos sempre pedir a arma emprestada (apanhar do chão) que ficará connosco até morrermos. Sempre se poupa uns trocos.

O desempenho é dos elementos mais importantes num FPS

Warface: Breakout leva-nos para um ambiente que pode ser visto como um CS:GO futurista, os mapas parecem saídos de uma missão espacial, isto acontece muito por culpa das caixas com aspeto futurista mesmo nos mapas mais classicos onde somos transportados para uma Villa que aparenta ser no mediterrâneo.  Já os fatos que as nossas personagens usam ficam bem próximos dos fatos que vimos em filmes onde a Humanidade tenta chegar e colonizar o Espaço. Mas qual é uma das coisas mais importantes num FPS? O desempenho de todos os seus elementos e no caso de  Warface: Breakout  este cumpre, mas não surpreende…

A nível gráfico, na Xbox One X, o título é apenas aquilo que podíamos esperar de um jogo de fim de geração, novamente – cumpre, mas não surpreende. Quando falamos das armas, embora as mesmas sejam reconhecíveis a verdade é que tirando no recoil e velocidade de disparo, poucas diferenças conseguimos sentir de uma arma para outra seja isto ao nível de transporte ou de facilidade de utilização todas pareceram bastante semelhantes.

Siga o Future Behind: Facebook | Twitter | Instagram

Mesmo quando jogamos numa das consolas de topo disponível no mercado a verdade é que o desempenho de Warface: Breakout deixou um pouco a desejar, onde o lag se juntava a algumas quebras de frame rate quando os servidores estavam mais ocupados ou com menos capacidade… e se há algo que pode ser incomodativo em jogos que depressa se podem tornar material para competição em Esports é lag e quebras de frame rate.

Outras das coisas que reparamos é que ao saltar com o nosso soldado o salto parece mais rápido do que a queda depois do salto, parecendo nesta ultima fase que estamos a flutuar. E isto, segundo uma das forças fundamentais da natureza (a gravidade), não devia acontecer.

Por fim, a nível sonoro, depois de desligar as músicas genéricas (mas licenciadas) que Warface: Breakout nos oferece conseguimos sem dúvida alguma ter uma boa experiência. Conseguimos perceber se os tiros estão perto ou mais distantes e de que lado do mapa é que estão a vir, sendo também possível ouvir os passos dos inimigos quando estes se aproximam o que faz com que a componente tática do jogo ganhe pontos. No geral, os efeitos sonoros do título oferecem uma boa experiência.

Considerações Finais

Mesmo que existam outras opções, como é exemplo R6 Siege, Warface: Breakout é aquele jogo para os amantes de FPS que jogam em consola e estão com sede de CS:GO. Não é surpreendente, mas cumpre o que é esperado, principalmente quando os servidores estão a trabalhar em condições.

Siga o Future Behind: Facebook | Twitter | Instagram

Caso gostem de pegar em tudo o que envolve tática e tiros experimentem este Warface: Breakout, mas tenham em atenção que não vão ter uma experiência idêntica aos jogos da moda, os Battle Roayle nem vão conseguir um desempenho tão bom como jogos que já têm um lugar marcado na indústria como são casos CS:GO no PC e R6 Siege em consolas e PC.

Warface: Breakout já se encontra disponível para Xbox One e PlayStation 4.

Clica na imagem para mais informação sobre as nossas classificações

+ Agradável para quem sempre quis jogar CS:GO na consola

+ Cumpre o expectável 

– Servidores parecem não ser os melhores

– Quebras de frame rate

– Não apresenta nada de novo

Siga o Future Behind: Facebook | Twitter | Instagram

N.R.: A análise a Warface: Breakout foi realizada numa Xbox One X com acesso a uma cópia do jogo, gentilmente cedida pela MY.GAMES