Horizon Forbidden West: Burning Shores

Horizon Forbidden West: Burning Shores – Análise

Depois do lançamento de Horizon Forbidden West e de platinar o jogo, fiquei logo à espera do anúncio do seu conteúdo adicional. Zero Dawn teve The Frozen Wilds e era totalmente esperado que o segundo título da saga também tivesse uma nova zona com mais uma aventura e desafios neste mundo pós-apocalíptico tão cativante.

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Quem leu a análise do jogo “base”, sabe que eu adoro esta série. A imaginação nas criaturas robóticas, o apocalipse criado pelos humanos no qual o esquema de um homem e uma grande corporação foram fundamentais, bem como os motivos das tribos para a luta entre si e um objetivo maior em que só Aloy e a sua “equipa” sabem das consequências que trará ao nosso planeta. Tudo isto e um mapa gigante com muito para explorar, é de caras que eu estava empolgado em jogar Burning Shores.

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A história ronda à volta da tribo dos Quen, a outra metade do contingente que sofreu um naufrágio e encontramos no oeste proibido, que vêm os Zenith como divindades e Walter Londra, (com tiques e atitudes muito semelhantes a um bilionário dos nossos tempos) um deles que escapou incólume de toda a confusão, recrutou e enganou alguns dos Quen para que conseguisse cumprir o seu terrível objetivo final.


Depois de terminar o jogo base, recebemos uma chamada de Sylens que nos obriga a subir ao nosso Sunwing e seguir para a antiga Hollywood.

É um dos arcos mais interessantes, narrativamente falando, e ficamos a conhecer ainda melhor Aloy em termos da sua complexidade e ainda mais depois de conhecermos Seika, uma guerreira Quen que investiga o desaparecimento da sua irmã.

Rico e ainda mais vibrante

Sempre achei que Horizon, por tudo que faz criativamente, é das séries mais interessantes no espectro pós-apocalíptico, porque em vez de haver criaturas tipo zombie, cidades e ambientes escuros e degradados, é totalmente o oposto.

É um mundo que é cada vez mais verde, as águas cada vez mais transparentes, as florestas mais luxuosas e não sei o que a Guerrilla anda a fazer, mas jogo está ainda mais bonito que em Forbidden West. Com a adição de vulcões e da lava, toda esta zona é um misto de cores ricas e vibrantes e se for noite, juntamente com a luminosidade vinda dos robôs, é uma vista lindíssima, principalmente a partir dos céus.

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A área de Burning Shores é mais contida, é como se fosse uma zona aparte do mapa normal e acaba por ser bom já me deu mais foco no que estava a fazer. Mesmo que andasse nos vários pontos desta nova zona, ao ver o mapa, conseguia ter melhor visão no todo em vez de procurar ainda mais objetivos para fazer.

Para além disto, existe uma zona com hologramas ao estilo do que encontramos em Las Vegas em Forbidden West que fiquei de boca aberta.


Novas máquinas, missões secundárias e mais exploração

Claro que explorei o mapa todo e completei tudo antes de escrever este texto. O meu transtorno obsessivo compulsivo (neste género de jogo e que numa série que me diz tanto), não me permitia deixar algo para trás, já que os datapoints e audio logs dizem tanto sobre a narrativa empregue no jogo.

Temos duas máquinas novas (um terceiro que é chatinho para caraças, mas derivativo de um deles) o Bilegut, um sapo glorificado que me deu água pela barba na primeira ocasião que nos encontramos (do qual saem os tais drones chatos) e o Waterwing, um Sunwing alterado para que possamos mergulhar no oceano, inclusive é necessário para a história encontrarmos um.

 A nível de jogabilidade é tudo muito igual ao jogo base, as missões dividem-se de maneira balanceada entre explorar o mundo aberto a também irmos para espaços mais contidos e nos quais temos de resolver mais puzzles, arranjar passwords, o normal na série.

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É difícil para mim arranjar defeitos em Horizon, mas em Burning Shores tirei alguns apontamentos. Aloy continua a não se mexer bem em espaços fechados, a câmera simplesmente não sabe o que fazer. Temos também o pop in constante no mapa, onde alguns objetos demoram demasiado tempo a carregar (principalmente quando estamos no ar, que para mim foi 70% das vezes) e os marcadores no mapa não ficam no sitio que queremos, e um bug numa das missões Aerial Captures, que não me permitiu concluir a 100% este meu transtorno obsessivo compulsivo.

O que o DLC veio trazer de bom, foi um último update que finalmente me deixou, após um ano, concluir uma missão secundária do jogo base.

Considerações finais

Como um conteúdo adicional, Horizon Forbidden West: Burning Shores preenche todos os requisitos, é um blockbuster em todo o sentido da palavra. Com uma sequência final impressionante com altos valores de produção, percebi porque é que só foi lançado na PlayStation 5, dada a magnitude que está à nossa frente.

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Aloy encontra mais máquinas Apex, mais colecionáveis, mais backstory e é tudo o que eu quero deste mundo. Dá mais contexto ao terceiro episódio da série e complementa os anteriores, deixando-me de água na boca e à espera com uma lágrima no olho.

nota 4 recomendado

+ Dos jogos mais bonitos da nova geração
+ Complementa o jogo base e faz a ponte para o próximo jogo
+ Sequência final impressionante

– Alguns problemas técnicos