Princess Peach Showtime!

Princess Peach Showtime! – Análise

A vida é uma peça de teatro. A realidade e a ficção fundem-se e tornam-se inabaláveis. A liberdade é total, todos podem ser quem quiserem. E nesta análise a Princess Peach Showtime!, os meus heterónimos outrora presos dentro da minha carcaça corpórea, ganham vida neste palco do Future Behind.

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Lila de Corte-Real, influencer e chupista parental

Simplicidade é a palavra, sabe? A Princesa Peach (nome fofo e trendy!) sabe apelar às massas mais jovens e faz dela um ídolo de interações nas redes. Parece que houve uma mudança de visual, passando de líder feminista para uma encantadora de crianças e homens em que o cérebro parou na adolescência. Acho suuuper! Está tudo muito clean, bonito e colorido, embora simples ao ponto de eu conseguir chegar ao final do primeiro ato de um dos níveis sem partir uma unha. Amazing! Acessível a todos, mas com aquela mística da experiência Nintendo, que quase me leva a querer visitar um daqueles sítios popularuchos onde pessoas se vestem de pobres e gritam para outros que batem palmas cá em baixo. Teatro? Ah, cinema com pessoas a sério, isso! #aprincesaéumpêssego #nintendonocomando #sómiyamotomepodejulgar

Tójó Santos, AKA PussyBanger69, gamer, streamer e chupista parental

Como é, pessoal? Aqui está o vosso PussyBanger! Metam L no chat, please! Princess Peach Showtime, ou Boringtime?  Para variar, um argumento totalmente sem sabor, a Nintendo perdeu o groove. Há um teatro e uma Madame Grape que corrompe todas as peças com a sua influência malévola e faz desaparecer todos os atores principais. Quem gosta de uvas, meta like no vídeo que eu vou fazer um giveaway de meio-quilo daquelas sem graínhas! Bora pessoal, apoiem o meu conteúdo. Há um cachecol que vai ajudar a Peach a recuperar os cinco andares do teatro, em que cada peça é composta por três atos e um boss final na cave. Curtiam ter cachecóis meus? Tou a pensar em pedir dinheiro para tratar do meu merch. Digam aí se curtiam de comprar. Mãe, onde estão as minhas mini-pizzas? Pessoal, L no chat para a minha mãe!

#semgraínhasétop #táfácilestejogo #rumoaos100followers

Rosana Liberdade , ativista vegan, poetisa e voluntária no Boom Festival

Buda dizia que a mudança de corpo é apenas possível para quem se atreve a sonhar. O sonho são cenas, sabiam? Em Princess Peach Showtime! todos os temas são únicos como as almas dos sapos, porque eles têm almas e coaxam para deixarem a alma sair e para arrotarem. Li isto numa casa de banho, mega inspirador.

Há uma vaqueira e vão aos temas mais ficção científica, incríveis. Os visuais são cheios de detalhes que pertenceriam a qualquer decoração teatral. Tudo parece feito à mão, onde há fios a ligar tudo e a dar-lhes vida e sombras que dão sentido de profundidade. Simples, mas incrível. Parecem pequenos sonhos de cinco minutos, mas sem precisar de beber chá de cogumelos.

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A vista lateral, mas tridimensional dos níveis, sempre com um foco que segue a nossa Princesa e nos indica locais importantes, bem como uma personagem que nos dá três corações de vida adicionais sempre que quisermos, faz este jogo perfeito para homenzinhos e mulherzinhas que precisam de ajuda, tal como eu precisei quando não demolhei o saitan e me engasguei quase até ao fim dos meus dias de respirar. Neste jogo, também há muitos engasganços, com ecrãs de loading intermináveis e de performance meio a gaguejar, tipo Buda, que era gago, só que era gordinho e adorável e escrevia mais do que falava e por isso não se fala nisso.

#obudaégago #boom2024 #teatrodecogumelos

António Cardoso e Silva, político, presidente da junta de freguesia de Lamaçal do Canto Esquerdo

O tempo de andar devagar chegou! Apenas três botões para usar é o futuro! Eu prometo que apenas saltaremos no A, interagiremos no B e usaremos ocasionalmente o ZL ou ZR para interagir com áreas secretas, mas devidamente colocadas no Plano Diretório Municipal do nosso Lamaçal. Assegurarei que iremos munir a Princesa Peach de um laço mágico que derrotará inimigos e inspirará personagens secundárias a ter força para as suas tarefas serem repostas. Mas o melhor vou agora dizer-vos, caros lamacentos: cada peça vai ter um papel diferente para a nossa realeza: quer ser ninja? Vai esconder-se e assumer um papel mais stealth! Quer ser pasteleira? Pois bem, decorará bolos sem fim! Quer ainda resolver roubos, como o que aconteceu há tempos na conta da junta? Pode fazer, mas eu vou vistoriar…. Há quem diga que não pode ser vaqueira. Vai laçar todos os inimigos que encontrar, GARANTO! Isto em mais de doze papéis diferenciados, uns mais inspirados que outros, mas todos diferentes. Lamaçal, de fininho, diferentes papéis, é o caminho! Lamaçal! Lamaçal!

#legislativas2068 #olamaçalénosso #peachaministradacultura

Dona Lurdes, reformada, segundo esquerdo, CCTV da rua.

Eu nem sou destas coisas, mas já viram que a Peach nem sempre tem transformações famosas… Há umas que até perdem framerates, vejam lá. Ali a vizinha é que me disse, que eu nem sou de fofocas, vivo a minha vida e chega-me, que quando ela é patinadora numa das peças, estas falhas levam a que se falhem saltos que se querem rítmicos… E ela que é de tão boas famílias. Não é costume, toda a gente estranha.

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Também me disseram, que eu não sei de nada, que há bosses e que são das melhores coisinhas do jogo, só comparados às minha moelas que o meu Jorge gosta tanto, variados mas sem grande desafio. Um gato-projetor, um pássaro bola de discoteca, uma cobra-cubo, tudo com temas diferentes, mas no fim de contas levam três pancadas e acabou. Parece o cão ali da vizinha da frente quando vem ver das moelas. Pum, pum, pum. Mas não sou eu, que eu não sou de chatices.

E a Peach que anda sempre de roupas diferentes? De onde vem o dinheirinho? Só Deus saberá… Ela desbloqueia passando os níveis ou pode comprar no andar-base. Mas não se lhe vê um modelito repetido, essa é a verdade. Mas cada um dos modelos é só estético, não se lhe vê grandes necessidades de se mudarem, a não ser para reforçar o vaidosonas que vocês são… Tenham vergonha!

Armando Sousa, reviewer no Future Behind e gajo porreiro no geral e no particular

Eh pá, ó Paulo, eu não joguei isto. E é um bocado estranho eu estar a escrever aqui… Ai és tu, não sou eu? OK. Hum.

Bom, se forem jogadores casuais, este Princess Peach Showtime! é um ótimo presente para ti, ou para algum pequenote a entrar neste mundo de sonho. É bastante acessível e tem aquele charme que carateriza os lançamentos made in Nintendo. É bonito à bruta e toda a envolvência teatral é muito bem conseguida.

Se queres desafio, tens que o procurar noutro lado. É um jogo de plataformas, mas com pouca dificuldade, que vive mais da sua beleza do que propriamente do seu desafio.

Já agora, se te irritam paragens constantes e ecrãs entre níveis longos, podes passar aqui um mau bocado.

Já posso ir, Paulo? Obrigado, vou beber uma fresquinha.

nota 4

Esperemos que Princess Peach Showtime! volte ao nosso teatro de vida o mais brevemente possível.


+ Visuais adoráveis
+ Bosses engraçados
+ Imensas transformações e variações

– Pouco desafiante
– Engasgos e ecrãs de loading em demasia

N.R.: A análise a Princess Peach Showtime! foi realizada numa Nintendo Switch com uma cópia do jogo cedida pela Nintendo Portugal.