Razer Wolverine v2 – Análise

Quando uma consola é desenvolvida, juntamente com os seus periféricos, é necessário ter vários pontos em consideração de forma a oferecer o melhor equilíbrio entre a experiência e o custo. Se por um lado vários utilizadores consideram justificados os custos para terem a melhor experiência possível, outros utilizadores não vêm vantagem no custo acrescido e nem irão considerar a sua compra. Por esse motivo, quando uma nova consola é lançada, os seus comandos são baseados nas versões anteriores, com leves diferenças mas não demasiadas para alienar os seus utilizadores.

Contudo, uma fração dos jogadores não se importa de investir um pouco mais de forma a garantir que consegue obter não só a melhor experiência mas também a melhor performance nas suas sessões de jogos. E é a pensar nesses jogadores que várias empresas investem os seus recursos para desenvolverem periféricos que conseguem elevar tanto a experiência como performance.

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Uma dessas empresas é a Razer, conhecida por nos oferecer excelentes periféricos de gaming, desde ratos ultra leves a microfones bastante compactos. Desta vez, a oferta é uma versão significativamente melhorada do popular comando de Xbox, com a segunda iteração do Razer Wolverine. Mas será que esta oferta cumpre os standards a que estamos habituados da empresa ou será uma aposta falhada?

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O Razer Wolverine v2 é a segunda iteração do popular Wolverine, aproximando-se mais do comando da Xbox Series tendo incluído o novo botão de partilha. A sua ergonomia foi melhorada de forma a providenciar uma posição mais natural para as mãos que aliado com a sua textura rugosa permitem longas sessões sem que o comando se torne desconfortável ou comece a fugir das mãos.

Este comando conta com botões mecânicos com a tecnologia Razer Mecha-Tactile que além de garantirem uma fantástica sensação, tem um nível de resposta bastante rápido graças à sua distância de atuação 35% mais curta que os tradicionais botões de membrana, oferecendo uma precisão que irá revelar o verdadeiro potencial do jogador.

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Além dos tradicionais botões do layout do comando da Xbox, o Wolverine v2 conta com dois botões adicionais que podem ser programados através de uma aplicação, permitindo ao jogador personalizar o seu estilo de jogo. Para os mais competitivos, é ainda possível personalizar a distância dos triggers, reduzindo a sua distância de atuação para disparos ainda mais rápidos.

Opinião

Para os leitores habituais não será surpresa que a nossa opinião da Razer é bastante positiva. Mesmo que alguns dos seus produtos tenham um preço um pouco mais elevado que outras alternativas, é claro para quem já utilizou os seus produtos que essa diferença de preço é investida na qualidade, não querendo dizer que não possam haver algumas experiências falhadas. No entanto, no caso desta segunda iteração do Wolverine é possível verificar que continuamos com os incríveis padrões de qualidade a que já estamos habituados com esta marca.

No primeiro momento em que seguramos no Wolverine é clara a sua qualidade de construção, não sendo de admirar o seu conforto dado que o seu design não diverge muito do já confortável design do comando da Xbox. Contudo, no momento que o começamos a utilizar foi difícil voltar a utilizar o comando normal, devido aos seus botões mecânicos.

Todos aqueles que já tiveram a oportunidade de experimentar botões mecânicos, sabem a diferença que fazem quando comparados com os tradicionais botões de membrana. Mesmo que uma parte do efeito possa ser placebo, a atuação mecânica confere uma sensação de responsividade muito mais elevada, além de ser geralmente mais agradável de utilizar. Isso é bastante notório com este comando, principalmente quando utilizamos o D-Pad, estando este a níveis incomparáveis do D-Pad de origem.

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Além do seu conforto e incríveis botões, o Wolverine oferece duas funções extra que o colocam num nível superior. O primeiro é o facto de incluir dois botões extra na zona dos triggers, que podem ser programados de forma a que o comando se adapte ao estilo de jogo do jogador. Essas alterações podem ser feitas numa aplicação que se encontra disponível tanto na Xbox como em Windows, tornando-se bastante fácil a alterações das configurações sem a necessidade de se estar a levar o comando para uma máquina específica. Além da configuração dos botões programáveis, é ainda possível calibrar a sensibilidade dos thumbsticks, afinando a sua precisão ao jogador.

A segunda função do Wolverine é o facto de ter a possibilidade de cortar a distância de atuação dos triggers graças a dois interruptores localizados na parte inferior do comando. Apesar de não ser uma função com utilidade para a maioria dos jogadores, será algo que poderá fazer diferença para os mais competitivos.

Dado que o foco principal do Wolverine v2 é a precisão e velocidade de resposta, uma das opções da Razer em relação ao comando foi optar por uma ligação por cabo, garantindo uma latência praticamente inexistente. No entanto, a ausência de uma ligação Bluetooth poderá afastar este comando da lista de opções para muitos.

Considerações Finais

O Razer Wolverine v2 foi pensado para aqueles jogadores que querem não só uma melhor experiência de jogo mas também uma maior performance na sua interação com os jogos. A sua construção aliada ao seu design bastante confortável garantem que este possa ser utilizado durante horas sem se tornar incomodativo.

Oferecendo todas as funções do comando tradicional, incluíndo a saída de áudio, este periférico da Razer aumenta o nível tendo fantásticos botões com tecnologia Mecha-Tactile, oferendo uma resposta incrível com uma sensação incrivelmente agradável e ainda incluindo botões programáveis para se adaptar ao estilo do jogador.

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Caso a ausência de Chroma RGB e principalmente o facto de utilizar uma ligação por fio não sejam um factor impeditivo, é certo que a experiência obtida com este periférico não será nada menos que fantástica.

Maio: Amante de tecnologia e fotografia, adoro explorar os diferentes mundos dos videojogos, gastando demasiado tempo a andar de um lado para o outro.
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