Stellar Blade

Stellar Blade – Antevisão Demo

O planeta Terra foi invadido por uma espécie monstruosa chamada Naytibas e toda a humanidade foi evacuada para colónias no espaço, e o planeta tornou-se um mundo desolado, um cenário totalmente apocalíptico. Para recuperar o que é deles, os humanos decidem entrar em guerra com os invasores. Bem-vindos a Stellar Blade.

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Numa sequência de abertura impressionante e caótica em que os humanos tentam chegar à superfície do planeta, a 7th Airborne Squad vai caindo um a um, mas EVE despenha-se e com a ajuda da sua comandante Tachy, junta-se aos seus camaradas para fazer frente aos Naytibas.

Rapidamente tudo descamba e numa situação limite, EVE é salva por Adam, um Scavenger e um dos poucos sobreviventes deixados na Terra. Após traçarem um plano (mais uma troca de favores) para atacar diretamente a liderança desta raça invasora, EVE parte numa aventura perigosa neste mundo em ruínas, com muitos inimigos no caminho.

Começo por falar no elefante na sala, fazendo jus a certos estilos artísticos asiáticos, a sensualidade e sexualização de EVE. Desde os primeiros trailers do jogo notou-se claro o caminho que a Shift Up, a produtora do jogo, queria dar à personagem principal de Stellar Blade destacando a sua influência asiática e, arrisco dizer puxando a, influências anime. Os modelos das personagens, principalmente EVE são extremamente bem desenhados destacando os seus atributos físicos, tanto no grafismo como nas suas animações. Aliás os personagens/inimigos que vi nesta demo estão todos acima da média no que se refere ao grafismo e animações. Em EVE destaca-se a animação em combate com várias habilidades e movimentos bastante fluídos (alguns como uma dança) e os Naytibas com variedade de espécimes, só nesta demo encontramos cinco ou seis variedades, excluindo os temíveis bosses.

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Este RPG de ação apresenta o que às vezes é o mais difícil da produtora entregar ao jogador, um bom sistema de combate e jogabilidade. No início torci o nariz, mas ao completarmos o primeiro segmento e nos dão possibilidade de usar habilidades, tudo se altera. O combate não é reinventado, mas controla-se muito bem para quem está habituado aos jogos soulslike. Podemos bloquear, esquivar, fazer parry e usar habilidades consoante o que desbloqueamos na árvore de atributos. Os próprios inimigos têm as suas combinações e ataques indefensáveis, que nos obriga a esquivar e repensar a nossa estratégia com base no que nós próprios podemos fazer. Para usar estas habilidades é preciso encher a Beta Gauge através de parrys e esquivas bem-sucedidas e para ativar buffs e ataques mais poderosos temos de encher a Burst Gauge através combinações certeiras.


Stellar Blade retira muito dos jogos Souls em termos de jogabilidade, mas também nos pontos de descanso. Existem pequenos acampamentos que vamos guardando o nosso progresso aos poucos e descansamos para recuperar forças para o que vem a seguir. Até aqui os inimigos retornam quando o fazemos, como em jogos do género. Existem máquinas de consumíveis paras comprar o que for preciso, acessórios e elementos de cura por exemplo. E música, existe este toque especial nestes pontos de descanso em Stellar Blade, há uma música relaxante a tocar e podemos até escolher qual queremos escutar.

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Stellar Blade é um exclusivo PS5 e com esta demo demonstrou que pode ter um lugar interessante no portfolio da marca. Eu que não ia com grandes expetativas, até porque pensei que o jogo fosse de outro género (se fosse como Bayonetta não me interessava nada) e estava-me a passar completamente ao lado. Mas a jogabilidade é sólida, o combate (mesmo que para já não seja nada de espetacular) é bastante interessante e com margem de progressão, o grafismo é muito bom e eu sou um perdido por mundos pós-apocalípticos.

Deixou-me com vontade de jogar mais e só espero que a versão final só adicione mais positivos em vez de ter uma história anime cheia de clichés.