Wonder Boy Anniversary Collection

Wonder Boy Anniversary Collection – Análise

Quando comecei as minhas aventuras em cada um dos jogos Wonder Boy percebi que alguns deles já os tinha jogado há muitos anos, muitos mesmo. E lembrei-me que mesmo nessa altura que era uma criança, não fui o maior fã desses jogos.

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Mas na medida que à medida que envelhecemos, percebemos também que a nostalgia bate forte e percebi que tinha de experimentar cada um de uma forma justa e sem pensar que este jogo tem trinta anos. Ainda há jogos que mesmo com essa idade, são icónicos e jogáveis.


Estão incluídos os seguintes jogos:

  • Wonder Boy (1986) — System 1, SG-1000, Sega Mark III, Master System e Game Gear (versões japonesa e resto do mundo);
  • Wonder Boy in Monster Land (1987) — System 2 (versões japonesa e resto do mundo), Sega Mark III e Master System;
  • Wonder Boy III: Monster Lair (1988) — System 16 e Genesis;
  • Monster World II/Wonder Boy III: The Dragon’s Trap (1989) — Sega Mark III (japonesa), Game Gear (japonesa e resto do mundo) e Master System (resto do mundo);
  • Monster World III (1991) — Mega Drive, Genesis e Master System;
  • Monster World IV (1994) — Mega Drive e Genesis

São seis jogos, cada um com mais de uma versão perfazendo 21 títulos.

Existem repetições como versões Genesis e Mega Drive (as versões americana e europeia da mesma consola), porque algumas delas têm diferenças na cor, efeitos sonoros, além da linguagem.

Velhos são os trapos…

Como estes jogos saíram na minha juventude tive de ir vasculhar mais sobre a série e foram produzidos alguns remakes e sucessores espirituais ao longo destes anos todos como Monster Boy and the Cursed Kingdom, Asha in Monster World e Wonder Boy Returns Remix.

Estes ports estão muito bem realizados e a nostalgia é real com tudo de bom ou mau associado a isso. Os jogos não são perfeitos e a idade mostra isso e tenham isso em conta nas vossas expetativas.

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Não vou falar especificamente sobre cada uma das entradas da franquia representadas nesta coleção, mas obviamente gostei mais de uns que outros pelas mais variadas razões. Os primeiros pela recordação pura do que eram os jogos de plataformas na altura, obtusos, simples e por vezes impiedosos (sem gravar o save e com permadeath) e os mais recentes, mesmo que sejam de 1994, com de melhorias na jogabilidade e progressão.

…mas com a idade vêm melhorias

Como é uma edição comemorativa, existem adições na apresentação e qualidade de vida para o jogador.

Relativamente à apresentação temos filtros de imagem, arte para a parte lateral do ecrã (já que estão em 4:3 e precisam de preencher o resto que sobra), galeria com uma vasta coleção de ilustrações, rascunhos e os manuais originais de cada versão dos seis jogos. Para os fãs existem aqui muitos detalhes e curiosidades para explorar. Só ficou a faltar ouvir todas as músicas num menu.

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As mais recentes coleções de jogos retro têm tido em conta muitas opções de qualidade de vida para o jogador, algumas que não existem nos originais. Aqui, podemos rebobinar a ação caso morrermos, remapear os botões, cada versão tem seis slots para saves e podemos pausar os jogos a qualquer momento e analisar o mapa por inteiro. Ver onde estão os inimigos, saber onde direção ir (alguns jogos têm várias rotas e podemos vê-las) e onde andam as emboscadas.

Considerações finais

Wonder Boy Anniversary Collection faz justiça à série com bons ports dos jogos, estes jogos de aventura e plataformas em que derrotar monstros e salvar reinos são o ponto principal em todos eles. Não são inventivos na mensagem que querem passar, mas a franquia tem 35 anos, é normal que seja assim. Há uns jogos melhores que outros, mas aqui a palavra de ordem é nostalgia e quem gosta, vai continuar a gostar. Já eu não sou o maior fã de Wonder Boy, mas gosto de jogos retro e pixel art e aprecio o trabalho que aqui se fez com a galeria de colecionáveis.

nota 3
Clica na imagem para mais informação sobre as nossas classificações

+ Todas as versões dos seis jogos estão aqui
+ Opções de apresentação
+ Galeria repleta de conteúdo

– Nem todos os jogos valem a pena
– Não tem menu com escolha de músicas