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Sugestões da semana – Videojogos #15

Mais uma semana de sugestões no mundo dos videojogos onde poderão encontrar novos lançamentos, algumas pérolas a bom preço e ainda os mesmos videojogos que nos acompanham há algumas semanas.

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Maio está a ser uma espécie de março de anos normais, grandes lançamentos no mundo dos videojogos. É certamente um daqueles meses que nos fará aumentar o backlog e diminuir a carteira.

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Tiago Marafona

Depois de algum tempo ausente desta rubrica, é bom regressar, embora sem grandes novidades e verdadeiramente frescas no mercado.

Continuo a dispensar algumas horas em Monster Hunter Rise, sobretudo por causa do novo conteúdo que a atualização 2.0 trouxe. Os novos monstros, assim como os novos equipamentos disponíveis, voltaram a trazer a vontade de guerrear frente a frente com a experiência da Capcom. Está garantido para breve mais conteúdo para o jogo, de forma gratuita, inclusive o tão esperado final da história. Para quem ainda tem dúvidas se Monster Hunter Rise pode valer a pena, pode consultar a análise no FUTURE BEHIND. 

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A minha segunda recomendação vai para Judgment, que recentemente chegou também à Playstation 5, com um preço de lançamento justíssimo para o que promete. Judgment é mais um produto de qualidade da Ryu Ga Gotoku Studio, criadores da série Yakuza. Apesar de a série Yakuza ter dado a sensação de ter mudado o seu estilo de combate, tornando-se um jogo de batalhas por turnos, Judgment pegou na estafeta da série de Kiryu e deu continuidade ao estilo de ação verdadeiramente maturado.

Para quem gosta de narrativas em construção crescente, com reviravoltas imprevisíveis no enredo, um núcleo pequeno, mas coeso de personagens e muito conteúdo alternativo, com muitas missões secundárias, Judgment é um jogo fenomenal, com uma longevidade muito acima da média para videojogos do mesmo estilo. Ah, e para aqueles que jogarem e ficarem a salivar por mais, não desesperem, em setembro chegará a sequela direta, com lançamentos para as novas consolas da atual geração, mas também para as da anterior. 

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Francisco Schai

Antes de apresentar a minha recomendação da semana, é preciso clarificar que o jogo em questão aduz muita violência gratuita. Do género em que sangue, miolos e entranhas voam pelo ecrã que nem moscas em volta de um grelhado na esplanada. Se forem como eu, e não sei o que isto diz de mim, irão divertir-se à grande com Guns, Gore and Cannoli, um lindíssimo jogo de plataformas e ação numa perspetiva em 2D. O palco do jogo toma lugar nos anos vinte e encarnam Vinnie Cannoli, gangster profissional e rei invicto das one-liners foleiras, mas que deixam um sorriso discreto após rebentarem alguns miolos (juro que nunca matei ninguém, a não ser algumas formigas quando tinha cinco anos). Tudo isto numa cidade apinhada de zombies.

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A jogabilidade é suave como manteiga, podem jogar em co-op até quatro jogadores e têm à disposição um leque variado de armas. A caçadeira é particularmente divertida de utilizar, seja pelo impacto que causa ao transformar inimigos em fragmentos orgânicos, seja pela sonoridade impressionante. Guns, Gore and Cannoli, para além de ter uma jogabilidade bem aprimorada e fluída, mistura-a com boa disposição, uma banda sonora cativante que nos catapulta até aos anos vinte e uma das apresentações mais bonitas que vi até hoje em videojogos indie. O grafismo desenhado à mão parece ter saído diretamente de uma banda desenhada e a ambiência noturna produz uma imagem muito apelativa, tirando a carnificina que vai pintando de vermelho os cenários.


Este é daqueles títulos que, tal como muitos de vocês, me passou completamente ao lado na altura do lançamento. Até dia 12 de maio podem-no encontrar a 3,99€ na PS store, uma autêntica pechincha. Como o mafioso gosta de dizer, ‘ that’s some great Cannoli!’

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André Santos

Já há algum tempo que não trabalho numa análise, mas esta semana aventurei-me na análise de Resident Evil Village, isto mesmo depois de Residen Evil 7 me ter dado a volta ao estômago . O novo jogo da franquia, e reparem que ainda só tenho alguns pares de horas, está a mostrar-se bastante completo, embora que com alguma dificuldade em pregar sustos como RE7 fez… talvez por já estar mais habituado à visão em primeira pessoa agora oferecida pelos novos Resident Evil.

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Para além disto tenho que recomendar, sem pudor algum, Fantasian. O novo RPG que nos é trazido pela Mistwalker, pode ser para alguns de vocês uma jornada bastante interessante já que nasce da mente que nos trouxe videojogos como Final Fantasy VII, Hironobu Sakaguchi, e conta ainda com banda sonora de Nobuo Uematsu, compositor conhecido por amplificar através do som as nossas jornadas em Final Fantasy.

Caso tenho um dispositivo Apple aproveitem e experimentem Fantasian. É possível que, no futuro, o RPG chegue a consolas como a Nintendo Switch, mas por agora é um exclusivo do serviço Apple Arcade.