comandos videojogos jogadores

Sugestões da semana – Videojogos #3

Mais uma semana com sugestões para o que jogar durante um período em que muitos de nós continuamos em casa por tempo indeterminado… Aqui pelo Future Behind há um mix na equipa, enquanto uns trabalham de casa outros continuam a deslocar-se para os seus locais de trabalho, mas existe algo que todos temos em comum: os videojogos e o tempo que tentamos ter para os mesmos. São estas as nossas sugestões da semana.

Siga o Future Behind: Facebook | Twitter | Instagram

E hoje, para além de videojogos, deixamos também som. Música para que oiçam enquanto leem, ou quem sabe, enquanto jogam.

Tiago Marafona

Estando com Ys IX: Monstrum Nox em mãos para análise, que mais poderia eu recomendar esta semana? Obviamente que vou dar uma sugestão para os mais desatentos verem o que andam a perder ao ignorar a série Ys.

Esta semana chegou ao mercado o nono título da série principal de Ys, uma das sagas mais carismáticas da Nihon Falcom, e uma das séries de rpg de ação mais antigas (desde 1987) que o mercado ainda vai recebendo.

Ys é apesar de tudo uma série de nicho, muito por causa da abordagem da Falcom com o mercado Ocidental, e só a partir da viragem do século é que o nome não só da franquia YS, como de outras sagas produzidas pela empresa, é que começaram uma força maior de popularidade. Mas, é, ainda assim, uma série relativamente desconhecida às grandes multidões de jogadores. Vale também a pena referir que Ys nunca ficou conhecida ainda assim pela sua grande produção, ou seja, não esperem ficar de boca aberta perante os detalhes visuais, ou com a aprumada inteligência artificial, ou ainda de grande complexidade de criação de mundo e espaço.

Siga o Future Behind: Facebook | Twitter | Instagram

As histórias geralmente partem do princípio das aventuras de Adol Cristin, o protagonista de toda a série Ys, onde através de registos diários, vai ganhando consciência da sua memória, conforme vai explorando áreas gigantescas, derrotando monstros temíveis, misteriosos enredos, puzzles desafiantes e enigmas obscuros. A história nem sempre é o ponto alto, mas os últimos títulos da série têm vindo também a conseguir oferecer uma narrativa bastante competente. O ponto central da série é essencialmente a jogabilidade, a mecânica de combate e a evolução. As habilidades que o jogador vai adquirindo conforme vai avançando nas aventuras vão permitindo que consiga ultrapassar a determinada altura certos obstáculos que até então não conseguiria, um pouco como acontece com The Legend of Zelda. Série aliás, que partia imensas semelhanças.

Se o objetivo for jogar na Playstation 4, a recomendação passa já por começarem com Ys IX: Monstrum Nox – análise que em breve poderão consultar no nosso site. Ys VIII: Lacrimosa of Dana, como ponto de partida, também não seria mal pensado, pois é também ele um título bastante recheado. A referência e recomendação para estes dois títulos passa essencialmente por serem os mais completos jogos até à data da série, e depois sim, caso o interesse se intensifique, há Ys: Memories of Celceta, Ys Seven e Ys: The Oath in Felghana.

.

Armando Sousa

Esta semana sugiro as ofertas do serviço PlayStation Plus para o mês de fevereiro simplesmente porque, para mim, é um dos meses mais fortes do serviço. Chamo principalmente a atenção para Concrete Genie e Control: Ultimate Edition, mas por razões diferentes.

Quando saiu Concrete Genie, adorei o jogo. Tem os seus pequenos problemas, mas o que este jogo nos transmite com a sua história. aliada à sua arte gráfica, enternece qualquer um. Um conto sobre bullying, amizade, e redenção que está muito presente nos dias de hoje. Quando foi lançado em 2019 teve uma receção mista, mas é um jogo com muito coração e se na altura não acharam que merecia o seu preço (que merecia), é esta a altura exata de o experimentar.

Siga o Future Behind: Facebook | Twitter | Instagram

Ainda antes de saírem as consolas de nova geração, a 505 Games tomou a “polémica” decisão de cobrar o preço total pelo upgrade de Control na nova geração quando outras distribuidoras e estúdios informavam os jogadores que o upgrade dos seus jogos seria grátis ou por uma bagatela. Quando nada fazia prever, a Sony presenteia-nos com Control: Ultimate Edition nos jogos do mês do serviço PlayStation Plus, para PlayStation 4, mas também a ansiada versão PlayStation 5. Fiquei felicíssimo por isso, já que Control foi o meu jogo do ano de 2019 e jogar de novo num sistema em que podemos tirar partido de toda a magia da Remedy é fenomenal. Tem opções de jogar em modo performance ou fidelidade, e para esta primeira run na PS5, preferi jogar em modo fidelidade e os resultados são estonteantes quando em comparação da versão PS4 base em que jogava.

Aqui estão duas grandes sugestões para quem gostam de jogos com uma história bonita e complexa que de certeza vão fazer passar mais depressa o mês de fevereiro.

.

Paulo Tavares

O passado continua bem presente na minha memória, e agora com uma filha, o futuro tem que ser assegurado. E por isso no que diz respeito aos videojogos, ela vai ter que conhecer aquelas máquinas onde o pai escorreu a sua infância e é esta a minha sugestão para esta semana.

Voltemos à Playstation original e ao momento que definiu o meu amor por Lara Croft, um dos meus primeiros amores pixelizados, bomba sexual, mulher emancipada e independente e uma das primeiras heroínas dos videojogos. O original Tomb Raider foi daqueles jogos que foi passado dezenas e dezenas de vezes na primeira noção de co-op: um joga e o outro vê, com trocas contínuas a custo de comando suado.

Siga o Future Behind: Facebook | Twitter | Instagram

Nunca mais vou esquecer aquele silêncio sepulcral numa das muitas grutas a  serem exploradas com desafios mentais bem conseguidos, quando de repente um enorme dinossauro corre em nossa direção, soltando em uníssono com o meu amigo de jogatanas gritos de vozes em mudança de tom adolescente, num desespero que rapidamente se tornou em sonoras gargalhadas. Que lembranças.

A minha Alice vai certamente voltar a Tomb Raider. A saga, entretanto, deu saltos a Hollywood, transformou-se e o encanto perdeu-se para mim. Aquele não era de todo um jogo perfeito, mas criou das mais marcantes memórias de videojogos que ainda hoje surgem em conversas com este meu amigo de sempre e para sempre.

Honremos o passado desta indústria, para que o futuro possa continuar a sorrir.

.

André Santos

As nossas sugestões / recomendações são lançadas ao domingo depois de almoço, pelo que uso a manhã desse mesmo dia para escrever a introdução do artigo e a minha sugestão. Por vezes resulta, outras vezes nem por isso, pois tinha em mente sugerir um dos jogos já referidos pelo Armando… Control. Mas pronto, passemos para o jogo que tinha pensado para a semana que vem: A Way Out.

Publicado em 2018 pela EA através do seu programa EA Originals, A Way Out é um jogo de ação/aventura que pede para ser jogado a dos. A história é simples de se perceber, duas pessoas que se conhecem na prisão com um inimigo em comum tentam escapar da prisão e resolver o que ficou por tratar ao serem presos. É a sugestão da semana pois o jogo precisa de ser jogado, obrigatoriamente, em co-op, seja ela online ou local. Puzzles por resolver, minijogos, e aventuras que têm que ser jogadas a dois… nada melhor para passar algum tempo com quem está convosco, em casa, ou mesmo para uma sessão de jogo com alguém que já não encontram faz algum tempo.

Siga o Future Behind: Facebook | Twitter | Instagram

Melhor ainda, A Way Out é um dos jogos do serviço EA Play, disponível nas consolas e no PC por um custo mensal de 3,99€, mas que neste momento até se encontra em promoção e pode ser adquirido por 0,99€ para o primeiro mês. Para além disto o serviço está ainda acessível a todos os assinantes Xbox Game Pass Ultimate e Xbox Game Pass para PC pelo que a sugestão que vos trago pode ser jogada de forma gratuita ou por menos de 1 euro.

Claro, caso prefiram comprar o jogo para manter posso dar o exemplo de preço praticado na PlayStation Store – 29,99€.