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Sugestões da Semana – Videojogos #20

Mais uma semana de sugestões dentro do universo dos videojogos. Desta vez 4 membros da equipa do Future Behind juntaram-se selecionaram 4 jogos que merecem ser jogados por todos que tenham oportunidade para o fazer.

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Alguns destes tem sido jogados com regularidade, outros só agora é que se teve coragem de começar e ainda temos lançamentos bem frescos para vos sugerir. Estão prontos? Vamos a isso.

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Tiago Marafona

Depois de imenso tempo a prometer que me iria cruzar com ele, finalmente aconteceu. A minha sugestão desta semana é: Hades.

Certamente que já não será um nome desconhecido para a maioria dos jogadores atentos, que seguem os lançamentos, que acompanham a indústria, que fazem questão de estarem informados, Hades foi no ano passado uma surpresa e uma confirmação de que o baixo orçamento nem sempre significa mediocridade, falta de criatividade, falta de rigor e consonância. Hades apesar de ser um roguelike, é muito mais do que isso: é um jogo que alimenta o género, engorda-o, torna-o mais completo e mais aliciante.

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Apesar de já estar a contar com um trabalho de grande calibre da Supergiant (nome que certamente continuará entre nós), não espera uma jogabilidade tão equilibrada, um trabalho sonoro tão rico, um visual tão bem feito e em conciliação com todo o espírito que o jogo vai transmitindo ao jogador. Hades é sem dúvida um jogo que merece ser jogado, quer por jogadores que se dêem bem com o género, quer por jogadores que tenham receio de apostar num roguelike. Hades faz o jogador sentir que vai crescendo a cada nova ronda, que nunca uma viagem ao subsolo é em vão.

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Armando Sousa

Há muito que se falava no lançamento de Ratchet & Clank: Rift Apart como um dos exclusivos a ter em conta para a PlayStation 5, já que vem de um dos seus melhores estúdios, a Insomniac Games e não se esperava nada menos que os maiores e melhores valores de produção para além de demonstrar todas as capacidades e mais algumas da PS5.

Este jogo é um autentico cartoon. As cinemáticas são estonteantes de tão lindas que são, o voice acting é excelente e a banda sonora é do compositor do filme Thor Ragnarok e conseguimos sentir todos os momentos épicos pela cadência musical.

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Saiu na passada sexta-feira e fiquei vidrado automaticamente nesta aventura, e mesmo que em alguns dos seus momentos ainda pareça um velhinho jogo de PS2 (falo de algumas das suas ideias), a larga maioria do jogo foi claramente melhorada para servir o jogador. O combate melhorado com uma esquiva que complementa o salto, e a enorme variedade de armas à disposição de Ratchet e Rivet, dá-nos a sensação de controlo como nunca a franquia nos deu.

Para terem uma ideia, desde sexta a domingo, terminei o jogo e platinei, mesmo com afazeres familiares pelo meio e entre ver alguns eventos da E3.

Para quem quer algo de diferente, um jogo que pode ser acompanhado pelos mais novos (o meu sobrinho de sete anos vibrou com o “Ratchet 2”), vale a pena investir neste exclusivo da Sony, que tem uma história cliché, mas com alguns momentos ternurentos e muito conteúdo para explorar.

Até para a semana.

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Paulo Tavares

Esta semana com um pouco mais de tempo para dedicar a esta nossa paixão, foi tempo de me atirar de forma voraz ao resto de The Last of Us: Parte II.

Já tenho o jogo há algum tempo, talvez um mês depois do seu lançamento. Já referi anteriormente que a primeira parte do mesmo, apesar dos choques narrativos, da beleza que encanta e faz pensar no que faríamos numa realidade desta, foi jogada com calma, em pequenos golos de uma hora, para saborear bem, perder o meu tempo a avaliar e apreciar tudo o que a Naughty Dog voltou a criar.

Passou algum tempo, escasseou o mesmo para voltar a ele com a atenção e carinho que merece. Mas eis que algo mudou em mim em relação ao jogo: tive que o terminar o mais depressa possível e não me vejo a repeti-lo tão depressa. Mas como é possível que tanto tenha mudado? Passou de amor louco a ódio desprezível? Nem eu queria acreditar no que estava a sentir com esta obra de deleite melancólico, de agressividade despida e de sentidos e sentimentos levados ao extremo.

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A única razão que vejo para isto me ter acontecido? Talvez seja mesmo a crueza com que tudo nos é apresentado. Tal como a vida quando saímos do nosso ninho parental. Tal como a primeira vez que levamos porrada dos grandalhões da escola. Tal como o primeiro amor passa a primeira desilusão que nos faz dizer que morreremos sem voltar a ser felizes. TLOU II faz parte de um crescimento duro, mas que faz falta. E custou-me crescer depois de ver o fim.

Se o adoro, mesmo depois do sofrimento causado? Sim, sem dúvida. Depressa não lhe toco, mas este não sai da minha posse, de certeza. A não ser que me torne um infetado e o confunda com umas vísceras fresquinhas. Esperemos que ambas as coisas não aconteçam. Tem o selo de aprovação de um possível futuro clicker!

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André Santos

Podia sugerir um dos jogos que me ocupou o inicio do mês, mas o Armando já o fez.

Podia sugerir o jogo que mais gostei de analisar em 2020, mas o Paulo já o fez.

Por isso vou sugerir algo que me tem ocupado as poucas horas livres que tenho tido nesta última semana. Microsoft Flight Simulator, por agora apenas disponível para PC, é algo que pelo menos quem gosta de simuladores, de aviões, de viajar, de paisagens bonitas, ou apenas de relaxar tem que experimentar. Para além de atualizações constantes com novos desafios contam ainda com condições meteorológicas em tempo real, ou seja, se estiver a chover ao lado da vossa casa e passarem por lá com o avião… vai estar a chover.

Sim, é um jogo fantástico para os amantes de simuladores, mas mesmo que não o sejam experimentem, façam os treinos básicos e partam à aventura. Nem que liguem o piloto automático ou que deixem a Inteligência Artificial do jogo controlar o avião. Façam-no acompanhado de uma música e relaxem. Vale a pena.

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Agora, se não tiverem um PC com capacidade para jogar este tipo de jogos não se preocupem. Esperem um pouco, falta cerca de um mês para o jogo ficar disponível nas consolas de nova geração da Xbox (e sim, está no Xbox Game Pass). E, para finalizar, caso não tenham consolas de nova geração, a Xbox está a trabalhar numa forma de levar os jogos de nova geração a mais dispositivos através de streaming, incluindo as consolas da família Xbox One.