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A anatomia da reparação de um smartphone

Os dispositivos móveis são criações tecnológicas impressionantes. Condensam num pequeno pacote uma vasta gama de tecnologias que ajudam a tornar o nosso dia a dia mais simples ou pelo menos mais criativo e divertido.

Mas tudo isto vai por água abaixo sempre que há uma avaria. É como se o nosso companheiro de guerra tivesse levado com uma bala inimiga. É uma situação que precisa de resolução rápida.

É no conceito de rapidez que o Dr. Smart está a apostar. O primeiro stand deste centro de reparações está localizado no Centro Comercial Amoreiras, em Lisboa, e o objetivo é que as pessoas tenham o seu problema resolvido, dentro do possível, enquanto vão às compras.

O Dr. Smart faz parte do projeto Smart Talk, uma marca de venda de acessórios para dispositivos móveis que pertence à empresa Beyond Fresh.

“Com a Smart Talk notámos que havia um grande público para as reparações de telemóveis e como a Smart Talk não conseguia fazer esse serviço no momento – e o que as pessoas querem é o serviço no momento – surgiu então depois um novo projeto para alargar a oferta com um conceito à parte. E esse conceito é o Dr. Smart. A nossa ideia é começar para já com três stands”, explicou ao FUTURE BEHIND o diretor-geral da Smart Talk, André Seixas.



Além desta primeira presença em Lisboa, ainda em maio vai haver a inauguração de um Dr. Smart no Fórum Montijo e em junho no Arena Shopping, em Torres Vedras.

“Depois a partir daí vamos avaliar como correm as coisas porque isto é um processo delicado no que toca a recrutamento. Temos de nos certificar que as pessoas que vêm para aqui sabem o que estão a fazer, queremos garantir o máximo de satisfação do cliente”, acrescentou o executivo da marca portuguesa.

Um dos elementos interessantes na proposta do Dr. Smart é o facto de não cobrar pelos orçamentos que faz – é feita uma avaliação e uma estimativa do custo. Caso o cliente não aceite pode levar o smartphone a outros centros de apoio.

Já vimos como se faz a reparação de um ecrã de um smartphone – se ainda não viu, recomendamos vivamente – e este é sem dúvida o grande mercado do Dr. Smart.

“Diria com segurança que 95% dos nossos serviços são ecrãs partidos. Quer em smartphones, quer em tablets. Depois há uma pequena parte que diz respeito a problemas menos comuns como a recuperação do software caso o smartphone não esteja a funcionar ou alguma aplicação não esteja a responder, temos também a questão do conector de carga quando o telefone não está a carregar como deve ser ou quando a bateria também deixou de ter o mesmo rendimento. Mas esses já são problemas quase marginais”, disse André Seixas depois da apresentação do conceito de Dr. Smart.

A questão dos serviços pós-venda está a tornar-se de tal forma importante para os compradores de smartphones que há marcas de smartphones que estão a tentar diferenciar-se nesse sentido. Por exemplo, a portuguesa Laiq vai reparar gratuitamente o ecrã partido do smartphone Glow sempre que o mesmo fique partido durante o período de garantia.

À medida que o mercado tecnológico vai evoluindo, também as empresas adaptam-se a esse ritmo. Para o caso de ter por aí algum relógio inteligente partido não terá de esperar muito mais para o poder reparar numa ida ao shopping. “Ainda não estamos a contemplar a reparação dos relógios inteligentes, mas como é um produto que está a ter uma expressão significativa no mercado é provável que brevemente tenhamos esse serviço”, concluiu André Seixas.