chapeu invisuais isel maker faire lisboa

Chapéus há muitos. Mas poucos ajudam como este

André Miranda e Lino Pereira estão a desenvolver o projeto de final de curso no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa: um chapéu que permite a pessoas invisuais terem um maior sentido de orientação. Isso é conseguido integrando sensores no chapéu e ligando esse elemento a uma bolsa que deve ser colocada à cinta e que gera vibração quando está demasiado próximo de algum obstáculo.

A ideia passa por tornar o chapéu num acessório complementar à mobilidade das pessoas invisuais e não substituir por completo outras ajudas como as bengalas ou os cães-guia.

Em termos de conceito o projeto é semelhante a dois outros que tinham sido apresentados na X Mostra de Ciência.

Uma placa Arduino é o que permite esta interpretação de sinais e pela experiência que o FUTURE BEHIND teve o protótipo está funcional. André Miranda admite que é necessário um redesenho do conceito para ser mais user friendly, mas isso é algo que também já está a ser tratado.

A equipa está ainda a trabalhar em dois modelos do chapéu: um para usar dentro de edifícios e outro para usar no exterior. Isto explica-se pela grande diferença de obstáculos e movimento que existe entre estes ambientes.