chocolate maker faire lisbo

O que têm em comum um computador e a produção de chocolate?

Gustavo Funke é programador de profissão, mas houve uma altura na sua vida em que decidiu tirar um ano para aprender algo novo. Acabou numa escola de hotelaria e foi aí que percebeu que há muitos processos ligados à confeção de refeições e doçaria que podem ser automatizados.

Voltou à vida de programador, mas começou a trabalhar num projeto à parte. À Maker Faire Lisboa trouxe aquele que é o primeiro passo desse projeto: uma máquina de derretimento de chocolate. Aqueles que estão mais à vontade com as lides da cozinha podem pensar que derreter chocolate é uma tarefa básica e que não precisa de automatização. Mas o que o módulo desenvolvido pelo maker brasileiro faz é chocolate temperado de forma automática.

Com instruções que podem ser dadas através do computador ou via aplicação móvel, a máquina regula de forma precisa os ciclos de temperatura pelos quais o chocolate deve passar. Pode estar por exemplo no trabalho e ativar a máquina para ter chocolate perfeito quando chegar a casa. Para derreter um quilograma de chocolate vai precisar de duas horas, em média, mas sempre com a vantagem de não ter qualquer preocupação durante esse período.

Por agora esta ‘engenhoca’, que vai na sua versão 3.1, ainda trata o chocolate de forma bruta. Por isso é que Gustavo Funke já está a pensar no próximo passo: começou a encomendar peças para construir uma impressora 3D… de chocolate.

Gustavo tem até o sogro no Brasil que lhe assegura o chocolate como matéria-prima. Provámos e aprovamos um destes chocolates-maker. Quem sabe se para o ano Gustavo volta à Maker Faire Lisboa, mas dessa vez já com a impressora.