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Sugestões da Semana – Videojogos #7

Estamos de volta para mais uma semana de sugestões no que toca a videojogos, o mês de março está menos movimentado no que toca a videojogos quando comparado com os últimos anos, mas mesmo assim continuamos a ter alguns lançamentos neste terceiro mês de 2021.

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Esta semana temos demonstrações de videojogos, e vontade de reviver ou viver um dos melhores jogos dos últimos tempos, e vocês? Vão seguir as nossas sugestões ou jogar algo diferente?

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Tiago Marafona

Saudações caçadores de Monster Hunter ou iniciantes que adoraram a primeira demonstração de Monster Hunter Rise: a segunda demo já está disponível.

Estive a jogar a segunda versão da demonstração de Monster Hunter Rise e estou agarradíssimo ao desafio de derrotar Magnamalo,em que a dificuldade ascendeu a um nível avançado. A minha sugestão, vai então, para que os jogadores que ainda estão reticentes sobre o jogo que chega no final deste mês, voltem a dar uma olhada, e que não fiquem desesperados, caso estejam a levar uma autêntica tareia frente a Magnamalo.

O novo desafio que a segunda demonstração de Monster Hunter Rise trouxe, é essencialmente para os jogadores experientes da série, para os jogadores que já dominam as armas, que já conhecem cada movimento, cada segundo de execução de cada arma, onde terão pela frente Magnamalo, um monstro extremamente forte, com capacidade de gerar um dano abissal, perante a armadura fraquíssima que vem para cada personagem pré-feita com a demo.

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Nesta batalha qualquer acto em falha pode ser fatal, portanto a coordenação tem de ser total, assim como os passos e os ataques têm de ser extremamente bem calculados. Para além da força bruta de Magnamalo, o tempo que geralmente é oferecido aos jogadores para enfrentarem uma missão, foi também reduzido para os 15 minutos. O que torna ainda mais esta missão avançada ainda mais difícil.

Mas a minha recomendação vai para os que começam agora a dar os primeiros passos na série para não ficarem desmotivados com as sucessivas tentativas falhadas perante Magnamalo, pois este desafio não foi pensado neles. A minha sugestão vai apenas para que os novos jogadores desfrutem das outras dificuldades, que repitam os tutoriais, e caso queiram aumentar de facto um pouco mais a parada, Mizutsune é uma missão intermédia e que é bem mais equilibrada até mesmo para jogadores com mais experiência de jogo.

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Armando Sousa

A minha sugestão para esta semana é a demo de Outriders que continua a dar algumas horas de diversão tanto a solo como em multijogador.

Inicia com elementos interessantes de história, que prepara a todo o contexto que irá dar vida a todo o jogo. Nesta demo, conseguimos jogar algumas missões interessantes e todo o progresso que fizermos será guardado e podemos usa-lo no jogo final, o que nos motiva um pouco mais para o jogar e definirmos o nosso estilo. Acreditem que, com quatro classes à escolha e muitas habilidades, irão querer testar tudo o que esta demo vos traz. Tive alguns problemas com updates na PS5, e tive de reinstalar o jogo duas vezes para poder voltar a jogar. Ao menos os saves permaneceram.

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Nota-se que Outriders ainda precisa de algum trabalho até ser lançado em abril e veremos o que a People Can Fly irá fazer para alimentar um jogo de serviço, já que a queixa dos jogadores que gostam deste tipo de títulos é sempre a falta de conteúdo e atualizações.

 Já só faltam um mês para tirarmos isso a limpo. 

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Paulo Tavares

A semana foi um pouco mais folgada e isso permitiu-me voltar a The Last of Us Part II. Violento, negro, duro, para estômagos fortes. E não falo dos clickers. A obra da Naughty Dog, que acabou por chamar para si muita atenção negativa pelas razões erradas, é uma mistura de momentos surpreedentes pela sua crueza de narrativa e de dureza da imagética. Quem procura aqui uns momentos de destruição de monstros aleatória, certamente não sabe ao que vem, nem jogou o primeiro título. Dou por mim a meter o jogo em pausa para analisar o que se passou com Joel, como alguém permitiu que algo assim pudesse acontecer a quem tenta descobrir o amor num mundo em que ele foi forçado a manifestar-se em pequenas coisas, como no deslumbramento de ver um animal ou nuns simples acordes de guitarra de uma qualquer balada pop dos anos oitenta.

Coração de jogador velho não vai aguentando estes momentos de pura poesia pós-apocalíptica, contrastando com os jump scares que não poderiam deixar de faltar! A Naughty Dog amadureceu, criou aqui a melhor experiência de jogo do ano passado e que tenho prazer de vivenciar nestes tempos, como se o jogo fosse uma metáfora dura e quase irónica sobre aquilo que atravessamos no momento.

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Vou continuar a apreciá-lo, pouco a pouco, em doses iguais de espanto e melancolia. Impossível não continuar a recomendar The Last of Us Part II.