Vocês Jogam Nós Também
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Vocês Jogam, Nós também #29

A semana do Vocês Jogam, Nós Também, e por consequência do FUTURE BEHIND, ficou marcada por jogos de beleza extraordinária e alguns títulos onde a evolução não se nota, mas não só. Testemunhamos também aventuras informáticas para criar uma maquina de arcade e uma aventura por terras quadradas a convite da Xbox Portugal.

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Claramente uma semana para recordar…

Paulo Tavares

Semana complicada a nível profissional e pessoal, o equilíbrio entre ambas foi difícil de gerir. Assim sendo, mais uma vez houve pouco tempo para me deliciar com os pequenos presentes que a vida me traz. Ori and the Blind Forest está no topo destas pequenas indulgências a que me permito nestes tempos. A parábola da “luz vencerá sempre as trevas” faz imenso sentido nesta aventura. Por vezes andamos cegos, por diversas razões, seja porque o caminho não está claro, ou porque simplesmente esse mesmo caminho é assustador e temos medo de o percorrer. Mas com a nossa própria luz, tudo se ilumina, tudo se torna visível, transparente. Só temos que deixar que ela brilhe. Haja confiança! Ori and the Blind Forest é algo desafiante, sem dúvida, com mecânicas introduzidas aos poucos e com o grau de dificuldade a aumentar bem depressa. Mas nunca se torna chato nem aborrecido de tentar ultrapassar alguma parte mais complicada. É esta linda obra do Moon Studios um perfeito exemplo de que as plataformas não têm que ser frustrantes.

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Dediquei também pouco tempo a um jogo que tem uma abordagem mais direta e que fica mais ou menos definido o objetivo do mesmo conhecendo o seu título: Fly Punch Boom! Nem mais nem menos. É isto que fazemos nas arenas que constituem este pequeno e até agora divertido jogo de lutas de inspiração claramente japonesa, bebendo influência das batalhas maiores que o mundo proporciona pelas séries de animação, onde tudo é destrutível, sempre acompanhado de música animada. Parece ser um jogo perfeito de verão para partir bocas a amigos. Análise em breve no sítio do costume!

Tiago Marafona

Esta semana iniciei numa jornada que já estava há imenso tempo para o fazer: Mother 3.

Embora tenha sido um lançamento bastante atribulado no Japão e do Ocidente ainda não ter uma versão legítima de Mother 3, a minha vontade de jogar este RPG de culto pela primeira vez não aguentou mais a imensa espera e os vários anos de rumores de lançamentos para o Ocidente. Portanto, iniciei a busca e através de uma versão incrivelmente bem traduzida feita pela maior comunidade da saga, dei início à jornada.

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Estou neste momento no quarto capítulo, com cerca de oito horas de jogo, e a sensação que Mother 3 me está a dar é exatamente a mesma que tive em EarthBound (Mother 2 no Japão). A grande loucura dos mundos de Shigesato Itoi sem filtros, criados sem qualquer margem de lógica e altamente alucinante é fabuloso. Contudo, a atmosfera deste terceiro título é bem mais pesada, principalmente porque faz com que o jogador lide com a morte logo após a aventura começar, o que contrasta de forma meio estranha sendo que a cor e as animações fazem parecer algo mais ligeiro e infantil visto de fora, mas o seu conteúdo é bem tenso em toda a sua atmosfera. Até ao momento, a história está a encaixar-se aos poucos, levando a que vários grupos se cruzem, porém de forma a que o jogador conheça as motivações de cada personagem. O humor ácido presente também me faz pensar o que seria dele numa indústria com as fragilidades do politicamente correto dos tempos atuais.

Para além de Mother 3, ainda tive a picar mais jogos de arcadas graças à máquina Raspberry Pi 4 que me tem entretido nas últimas semanas. Está para breve a aquisição de um comando arcade para aumentar ainda mais a minha imersão em cada jogo, pois embora o conforto de um comando pequeno e sem fios seja bastante cómodo, nada oferece a mesma sensação que um joystick e os oito botões a fazerem barulhos a cada clique.

André Santos

Uma semana atípica, que começa a ser típica, o tempo para jogar livremente foi pouco e aproveite-o na sua maioria para fazer algumas partidas de Call of Duty: Warzone, não por ser o meu jogo ou género favorito, mas sim para poder jogar com alguns amigos e meter a conversa em dia enquanto tentamos combater em terras agora mais conhecidas. Para além disto, durante o meu tempo livre, cheguei pela primeira vez aos créditos de Animal Crossing: New Horizons, agora é altura de começar a criar a ilha  que realmente quero ter, completar o museu e ajudar a namorada a dar os primeiros paços em ACNH, sim sim, porque agora temos duas Nintendo Switch para cada um ter a sua ilha… criei um monstro!

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Para o FUTURE BEHIND, ou para o que aqui faço, foi uma semana interessante: começou pelo terminar de Those Who Remain, do estúdio Português Camel 101, e pela publicação da análise daquele que é um título de terror psicológico que vos vai fazer saltar da cadeira algumas vezes – A análise completa já pode ser encontrada aqui.

Para terminar a semana, e antes de me lançar à aventura no, muito igual, MAFIA II Definitive Edition, fui convidado pela Xbox Portugal para participar num co-op de Minecraft Dungeons, algo que esperava não gostar. Mas a verdade é que aquele fim de tarde passado com Xbox Portugal e os amigos da CA Notícias e da Echoboomer acabou por ser bem divertido, com muito loot para apanhar e botões para fazer “smash” acabei por gostar da aventura neste titulo do universo Minecraft.

Podem ver a nossa aventura aqui: