Vocês Jogam Nós Também
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Vocês jogam, nós também #18

Numa semana fora da normalidade para muitos de nós, quem escreve e quem lê, a verdade é que acabamos por passar algumas horas de volta das consolas e computadores. No FUTURE BEHIND trabalhamos de casa normalmente, pelo que não existiu qualquer tipo de alteração na rotina relacionada com este espaço, continuamos a dedicar algumas horas das nossas vidas para vos fazer chegar conteúdo de qualidade.

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Dito isto, quarentena é a palavra de ordem, por isso digam-nos, o que é que têm jogado durante este período em que se veem obrigados a ficar em casa?

Hoje, a imagem da Solid Pop, normal neste espaço, é substituída por uma outra, esta partilhada no instagram da TS Warrior Player… Prestem atenção! 

TS wash

André Santos

A semana ficou marcada, principalmente, por Ori and the Will of the Wisps. O exclusivo Microsoft é surpreendentemente bom, um jogo de plataformas 2D com um sistema de combate fantástico e uma banda sonora que se enquadra perfeitamente na narrativa.  Em comparação com o primeiro título, que também já está disponível para Nintendo Switch, este Ori and the Will of the Wisps apresenta um mapa mais completo com muito, mas muito, para explorar e descobrir… se querem ser vocês a descobrir mais, podem ler a nossa análise a Ori and the Will of the Wisps.

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Acabei por ter tempo para experimentar o novo Battle Royale – Free-to-play – de Call of Duty. Call of Duty: WarZone traz até aos jogadores um mapa enorme onde a sobrevivencia é palavra de ordem. Ainda em fase BETA apenas permite equipas de três jogadores, mas existe a possibilidade de vir a deixar criar equipas de até 6 jogadores.

A grande novidade de Call of Duty: WarZone é que mesmo depois de mortos podem voltar à vida, a primeira vez caso ganhem uma batalha 1vs1 de um outro jogador eliminado e a partir daí caso os vossos companheiros de equipa decidam pagar pelo vosso regresso. Embora o estilo Battle Royale já esteja muito batido, este jogo é quase como que uma lufada de ar fresco no género.

Tiago Marafona

Esta semana só peguei em Langrisser I & II em modo crítico, mas que deu para me entreter bastante. Langrisser I & II foi o regresso ao passado no género de RPG de estratégia estilo anos noventa, com visuais melhorados e várias opções de personalização. O enredo embora simples, permite que a imersão seja ligeira e o foco se concentre essencialmente na jogabilidade. As horas foram passando e comecei a dar por mim e a sentir alguma adrenalina conforme ia perdendo unidades ou vencendo oponentes. O que é bom. É sinal que a experiência estava a ser efetiva.

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Langrisser I & II foi o jogo em dose dupla que preencheu os vazios da minha semana. Embora de momento não tenha grande vontade de continuar a progredir na jornada de ambos, em momentos fora de casa, sem que seja necessário estar completamente concentrado à narrativa, posso vir a pegar nesta dupla clássica de RPG de estratégia.

Paulo Tavares

Nesta verdadeira semana de altos e baixos, que envolveu o meu aniversário e as implicações sociais de um vírus, precisava de ter algo que me trouxesse ao mundano, à paz e à calma que necessito para poder por o futuro breve em perspetiva. Penso enquanto jogo. É claro que me envolvo nas estórias, nos acontecimentos, na ação frenética que os jogos me proporcionam, mas de vez em quando volto a um jogo apenas para passar um bom bocado e refletir.

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E neste caso Octopath Traveller na Nintendo Switch tem-se mostrado o companheiro necessário para tal. O combate meio genérico e o avançar do ponto A ao ponto B é para mim neste momento aquilo que preciso: controlar o que faço, sem depender de indicações de terceiros, sem ter medo de me embrenhar nas estórias das oito personagens não me ligando emocionalmente, como é apanágio acontecer-me. Digamos que sou um mercenário a soldo que os vou ajudando nas suas aventuras de vingança, honra e diálogo sem fim…

Neste momento de algum descontrolo emocional, resta que todos nós consigamos fazer o combo que salva vidas, respeitando as indicações da DGS e do Governo de Portugal. E quem se encontrar de quarentena voluntária, como eu, que em família possam meter em dia esse backlog acumulado!

Fiquem em casa. Fiquem seguros.