Vocês Jogam Nós Também
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Vocês Jogam, Nós Também #21

Mais uma semana, mais um Vocês Jogam, Nós Também. Esta semana, e para desenjoar um pouco, temos eventos de Páscoa e jogos de terror. Temos corridas de mota e poderes sobrenaturais, falamos ainda de uma “metáfora perfeita para o mundo em que vivemos agora”, mas sem esquecer a mansão assombrada do irmão de Mario.

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Confuso? Nem por isso. Mas… e vocês? O que é que têm andado a jogar? Temos a certeza que as aventuras são muitas e que mal podem esperar para as partilhar connosco. Vocês Jogam, Nós Também

Tiago Marafona

As 100 horas de Animal Crossing: New Horizons que já levo nas estatísticas da Switch dizem praticamente tudo sobre o que estive a jogar esta semana. A grande revolução que tenho feito na minha ilha ainda agora começou.

Vi finalmente os créditos, e de certa forma, terminei a campanha do jogo. Contudo, a aventura ainda vai curta, pois a quantidade astronómica de objetos, insetos, peixes e fosseis, assim como roupas, acessórios e até mesmo flores, que o jogo tem por colecionar, dão garantias de mais uma quantidade absurda de horas e horas pela frente.

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Para além de ter jogado Animal Crossing: New Horizons, para fazer o desmame das longas sessões de jogo, estive também ligado a La-Mulana 1 & 2 e que deu para desprender alguns saltos sob plataformas e quebrar a rotina de vida tranquila com alguns quebra-cabeças numa espécie de Indiana Jones da era 16-bits.

A minha opinião sobre La-Mulana 1 & 2 poderá ser lida em FUTURE BEHIND através da análise, mas de uma maneira geral são dois bons jogos, estilo “Metroidvania”, com dificuldade acentuada desde o início de cada um deles. Apesar de ter gostado e de ter sentido a adrenalina do desafio, senti a falta de alguns ajustes na jogabilidade embora não fossem verdadeiramente comprometedores.

Abel Maio

Algumas semanas dão a sensação que acabam logo no dia seguinte de terem começado. Esta foi uma dessas semanas, com os mesmo dias das outras, mas com a sensação de ter sido mais curta. Isso implica uma menor variedade de jogos.

Sem grande surpresa, a quase totalidade de tempo livre foi dedicado a Animal Crossing: New Horizons que comemora o seu primeiro evento, Bunny Day. Este evento, alusivo à Páscoa, incentiva os jogadores a colecionar todos os ovos espalhados pela ilha, seja na terra, céu ou mar. Com esses ovos terão a possibilidade de criar objetos únicos, alusivos ao evento e que, terminando o evento, deixarão de ter a matéria-prima disponível, dificultando a sua criação. O Bunny Day decorre entre o dia 1 e 12 deste mês.

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Mesmo assim, foi ainda possível experimentar a demo de um fantástico JRPG, Bravely Default II. A história desta demo não faz parte (pelo menos diretamente) da história do jogo que irá ser lançado ainda este ano, sendo uma excelente forma de se perceber a temática e mecânicas do jogo sem se revelar componentes importantes da história. Totalmente recomendado para qualquer amante de JRPG.

Paulo Tavares

Depois de muitas quedas e vento na cara em TT Island of Man: Ride on the Edge 2 (análise já disponível), voltei mais uma vez, em doses curtas, a Luigi’s Mansion 3, que me continua a surpreender pela originalidade de cada andar daquele hotel assombrado. A delicadeza com que este franchisado foi sempre tratado é um perfeito exemplo da qualidade e carinho que a Nintendo aplica na gestão dos seus ícones, nunca tendo medo de arriscar e sair por vezes da sua zona de conforto, criando o perfeito equilíbrio entre o charme tradicional daquelas personagens que crescemos a adorar e a inovação que parece cada vez mais fazer parte do repertório da empresa japonesa.

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Foi também esta semana de eu e a minha companheira nos embrenharmos na pequena linda aventura que é Degrees of Separation, sugerido pelo chefe André do FUTURE BEHIND. O jogo transpira charme, tem puzzles co-op bastante desafiantes, uma banda sonora que cheira a primavera… Um deleite.

Ember e Rime, as personagens, vivem em mundos paralelos, onde fogo e gelo não podem nunca tocar-se, mas ajudam-se mutuamente numa bonita estória de amor platónico. Degrees of Separation serve de metáfora perfeita para o mundo em que vivemos agora, onde o toque não é permitido, mas o amor se espalha, e onde todos temos que cooperar e trabalhar em conjunto para que este nível complicado passe depressa…

André Santos

A trabalhar de casa desde dia 19 de março e com um pouco mais de tempo em mãos, posso orgulhosamente dizer que o meu backlog ainda não foi reduzido num único jogo. Sim sim, eu sei, tenho estado a fazer um trabalho fantástico nesta coisa de reduzir backlog. Bem, YOLO…

Durante os primeiros dias da semana pouco joguei, passei só por Animal Crossing: New Horizons para fazer algumas tarefas diárias e, finalmente, trazer mais pessoas para a ilha (agora não tanto) deserta. Ainda não tenho muitas horas de jogo, talvez umas 30, porque estou a tentar usufruir do jogo como quem usufrui daquela power nap a meio da tarde, um pouco de cada vez, o suficiente para recarregar energias e continuar com a vida.

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Parece mentira, mas no dia 1 de abril (data de aniversário para o FUTURE BEHIND) recebi Resident Evil 3 Remake para análise o que me levou a fazer uma pausa nas tarefas diárias na ilha para me dedicar exclusivamente a uma tarefa mais que necessária para a minha sobrevivência, sair de Raccoon City. E assim o fiz, em pouco mais de 4 horas e 30 minutos estava fora de Raccoon City e pronto a me aventurar no multiplayer Project Resistance. O primeiro graficamente impressionante e o segundo uma lufada de ar fresco nos online multiplayer, queria continuar a falar sobre o jogo que me fez saltar da cadeira, mas vou deixar para amanhã. A análise está quase aí…

Armando Sousa

Esta semana continuei a explorar o portefólio do Xbox Game Pass, o serviço da Xbox tem sido, nesta quarentena, o meu melhor amigo no que toca a videojogos. Terminei Ori and the Will of Wisps e honestamente é um dos meus jogos do ano até agora, mesmo com alguns problemas de performance. Lembram-se dos jogos que fiz download a semana passada? Continuo a jogar aos poucos, mas entretanto fiz download de Hellblade: Senua’s Sacrifice, um título que andava interessado à algum tempo e finalmente pus o headset e comecei a aventura.

Headset é a palavra-chave para jogar Hellblade: Senua’s Sacrifice, é obrigatório jogar com auscultadores e uns bons se os tiverem. Para além do excelente desempenho da protagonista ao nível de animação, o som é mais de metade do apelo para partirmos nesta viagem… e sim, uma viagem, uma luta pela sanidade mental de Senua que parte para o submundo de Helheim depois de uma invasão à sua terra natal.

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Comecei também Quantum Break, um jogo da Remedy, anterior a Control onde claramente vemos onde foram buscar alguma inspiração para a narrativa do último título. Aventuras fantásticas, com poderes sobre-humanos e com componente de ficção cientifica, são o cerne deste jogo. Foi exclusivo Xbox e, até agora, tem-se mostrado competente se bem que com alguns problemas de performance, tem sido interessante progredir na narrativa de Quantum Break. Misturado com cenas reais que completam a narrativa do jogo, atravessa várias dimensões temporais, mas não chega a ser confuso.

Para além disso, a semana que agora passou ficou marcada por mais The Division 2 e o modo Warzone de Call of Duty: Modern Warfare, este último sendo um dos maiores vícios durante as tardes de quarentena.