Vocês Jogam Nós Também
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Vocês Jogam, Nós também #22

Mais uma semana, mais uma semana em casa. Esta semana de Vocês Jogam, Nós Também fica marcada por jogos como Final Fantasy VII Remake e Operencia: The Stolen Sun. Claro que alguns de nós tiveram tempo para dar mais uns trocos à família Nook em Animal Crossing: New Horizons ou conduzir a grande velocidade em F1 2019. 

E vocês? O que é que têm andado a jogar? Não vale dizer Final Fantasy… sejam criativos.

Vocês Jogam Nós também

Tiago Marafona 

Mais uma semana dominada pelo jogo que está a fazer toda a gente ficar em casa e a levar os seus pensamentos e frustrações apenas para um único lugar: Animal Crossing: New Horizons.

Continuo a jornada pacifica de tornar a minha ilha numa autêntica ilha dos sonhos, e a aumentar cada vez mais as minhas dívidas com o impiedoso Tom Nook. Mas, infelizmente, já estou prestes a terminá-las de vez.

Entrei numa fase de ir aos pormenores de mutações e cruzamentos de cores de flores em campos de 5 por 5, comecei a cercar todas as exposições com os rios e lagos, coloquei vedações em redor de todas as casas e vários pomares com todas as árvores de fruta do jogo. Alcancei as 175 horas de jogo, mas até já começo a sentir vergonha de falar disso.

Noutro registo, comecei também a jogar Disaster Report 4: Summer Memories que irá em breve receber uma análise no site, mas as primeiras horas de jogo não me agradaram. A latência, os inúmeros problemas de jogabilidade e os visuais pouco aprumados não me deixaram até ao momento boas impressões. A jornada começa de forma interessante, e a própria premissa promete, mas a execução não acompanha.

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E para finalizar este texto semanal, comecei também a jogar Final Fantasy VII Remake que dentro de poucos dias também resultará numa análise. A meia-dúzia de horas de jogo que já possuo são muito positivas e até ao momento o trabalho que a Square Enix conseguiu fazer é bastante satisfatório. Não estraga as memórias do original e tenta preencher ainda mais aquilo que poderia ter sido contado no primeiro título, mas que se foi expandido através de sequelas e prequelas. A experiência promete imenso com jogabilidade e visuais renovados de ponta, tudo com sabor a final de geração onde todos os detalhes fazem espremer os já datados processadores da Playstation 4.

N.R.: Na data de publicação deste artigo a análise a Final Fantasy VII Remake já se encontra disponível. E Tiago, não sintas vergonha… é normal jogar 175 horas 😛 

Paulo Tavares 

Esta semana de isolamento foi mais ocupada do que as anteriores com a adaptação contínua ao teletrabalho escolar que se vai iniciar depois deste período pascal, restando pouco tempo para jogar.

Assim sendo, o diminuto tempo disponível para o fazer foi concentrado apenas em Operencia: The Stolen Sun, um dungeon crawler/ RPG cheio de puzzles produzido por uma companhia húngara anteriormente conhecida pelos seus jogos de pinball… Confusos? Eu também.

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Operencia: The Stolen Sun tem uma abordagem muito direta, sem grandes floreados de cenas introdutórias que costumam marcar este tipo de jogos, com um estilo artístico bastante diferente e apelativo, onde está presente alguma da riqueza cultural do país de origem. Seja em nomes das personagens, locais, a Hungria está presente e dá-se a conhecer. É por vezes fácil um jogo tentar ser tão diferente daquilo que quem o constrói representa, na vã esperança de que isso lhe granjeie maior atenção. Será que Operencia: The Golden Sun ganhou o seu espaço no competitivo mundo dos dungeon crawlers ou o lugar ao sol que procura se perdeu  para sempre? Análise em breve aqui, no nosso FUTURE BEHIND.

Armando Sousa

Esta semana continuei, como feito nas semanas antes, a explorar o serviço Xbox Game Pass e a tentar terminar os jogos que me propus nas semanas anteriores, por isso mesmo continuo de volta dos mesmos títulos. Mas calma… comecei outros como Dead Cells e Cluster Truck.

Dead Cells é um roguelike com uma arte gráfica excelente e mecânicas muito na voga deste estilo de jogos. Níveis com configuração aleatória em que partimos sem nada e vamos apanhando armas e poderes ao longo da aventura. Se morremos, vamos parar ao início sem nada. Grande jogo que foi bem-recebido e que está a valer a pena pelo seu conteúdo.

Cluster Truck é um jogo arcade em que “apenas saltamos” de camião em camião, enquanto estão em andamento, enquanto transitam nos níveis mais confusos que possa haver. Coisa simples como podem ver. Mas tem aquele aspeto em que tentamos só mais uma vez e nisto passam duas horas. Simples, mas cheio de apelo.

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Andei também a explorar (de novo) Appalachia em Fallout 76, para me preparar para a expansão Wastelanders que sai já no dia 14 de abril, grátis para já quem tem o jogo. Depois de ser mal recebido no lançamento, a Bethesda tentou aos poucos melhorar o jogo, adicionando mais conteúdo ao longo do ano passado e com esta expansão vai finalmente introduzir uma história mais virada para o que costuma ser um jogo Fallout, introduzindo uma nova linha de aventura com NPC’s e tudo, para além de mais pormenores. É algo que estou expectante em jogar para saber se há aqui uma história de redenção.

Finalmente, desde sexta-feira que estou a jogar Final Fantasy VII Remake (já podem ler a nossa análise). Escusado é dizer que desde aí este tem sido meu jogo de eleição e, claro, o sentimento de nostalgia tem estado bem presente neste regresso a Midgar.

André Santos 

Disclaimer: O texto vai ser curto que hoje é dia e comprar nabos. 

Sim, tal como o Tiago, acabei por passar algumas horas em Animal Crossing: New Horizons, não só a explorar, mas a relaxar. Um jogo que comprei a medo, pensei que não ia gostar e que estava, basicamente, a deitar dinheiro fora. Pensei que ia estar por lá uma ou duas horas e já estava, não ia ser jogo para mim, mas a verdade é bem diferente: não há dia que passe sem voltar à ilha, seja para apanhar insetos ou para visitar uma ou duas ilhas em busca de novas plantas, peixes ou insetos que ainda não tenha na minha ilha, ou no meu museu. É um jogo que, agora tenho a certeza, vai durar o ano todo ou, quem sabe, mais que um ano. É o jogo para levar connosco, o nosso saco de pancada sem violência, onde podemos ir descarregar as frustrações do dia-a-dia e sair de lá mais calmos, mais leves e acima-de-tudo com energia para enfrentar mais umas horas fora da ilha, no mundo real.

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Para além das viagens para Pineapple (a minha ilha) passei algumas horas de volta de GT Sport e F1 2019, em muito por culpa de um dos presentes de aniversário que tive – Um Logitech G29. A sensação de pegar nos carros com um volante, de qualidade, é impressionante… completamente diferente de quando jogamos com o DualShock 4 ou mesmo com um comando dito profissional. É possível sentir a força do carro, cada curva mais larga, cada saída de pista, caso gostem de simuladores de condução e caso possam, aconselho a que peguem num destes volantes, a vossa experiência melhorará e muito.

Para terminar, tive ainda tempo de passar por Alder’s Blood na Nintendo Switch. Um jogo que requer muita estratégia, com alguns elementos de RPG. Não é um jogo feliz ou que nos deixe felizes, mas acaba por ser uma experiência diferente. Análise em breve no FUTURE BEHIND.