Vocês Jogam Nós Também
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Vocês Jogam, Nós Também #40

Estamos de volta para mais um Vocês Jogam, Nós Também e esta semana temos de tudo um pouco, há quem aniquile zombies e quem se divirta, rua abaixo, a dar porrada a quem encontra pela frente. Tudo mundos interessantes que o universo dos videojogos nos dá a possibilidade de interagir com… e por aí, que mundos têm visitado?

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Tiago Marafona

A primeira semana de férias está quase concluída, e apesar de ter sido acompanhada com chuva, céu nublado, nevoeiro e temperaturas a fazerem lembrar inverno, houve ainda assim períodos em que o sol que se mostrou tímido e deu para aproveitar para uma ida à praia.

Quanto ao que estive a jogar durante a semana, regressei a Street of Rage 4 e embora na semana passada tivesse dado a sensação de que a minha opinião ainda se encontrava bastante dividida quanto ao regresso da série aos tempos atuais, a verdade é que a minha opinião ainda não se alterou. O elogio feito na semana passada mantém-se, relativamente a esses aspetos negativos o jogo está a conseguir manter-se fiel e creio que será do início ao fim do modo história. Já no resto, embora não estejam propriamente mal feitos, a execução ainda não me deu o clique necessário para dizer com convicção que Street of Rage 4 é o jogo que os fãs tanto queriam. A diversidade dos cenários, as lutas contra as hordas dos inimigos, alguns movimentos das personagens, os objetos que se encontram pelos níveis, a forma como a distribuição dos inimigos vão sendo feita, são apenas algumas das coisas que deveriam levar alguns ajustes, não agora, nas na altura em que o jogo esteve a ser desenvolvido. Ainda assim, não quero com isto dizer que Street of Rage 4 seja um jogo mau, muito pelo contrário. Quero eu crer que são apenas algumas implicâncias de um fã de longa data da série.

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A juntar-se ao lote de jogos que estive a jogar, tive também alguns recuos ao passado com Super Mario World (não há um ano que não regresse ao mítico jogo da Super Nintendo) e Jet Set Radio. Foram passagens curtas, com pouco mais de uma hora depositada em cada um, mas deu para tirar o bichinho de ambos que me fizeram já tão feliz.

Já no final da semana, chegou-me também às mãos Evergate – um jogo de aventura de plataformas com forte apelo a resolução de puzzles e quebra-cabeças. O jogo foi apresentado no último Indie World promovido pela Nintendo, e até agora está a ser uma experiência agradável. O exercício do jogo não flui muito rápido nem tão-pouco é um jogo repleto de ação. É um jogo onde o jogador terá de ponderar muito bem antes de avançar, delinear bem cada movimentação que executa para sair com sucesso em cada estágio de cada nível. A análise chegará em breve.

André Santos

Uma semana mais calma, para mim, no que toca a videojogos. Em Microsoft Flight Simulator continuo a tentar aterrar, com ventos fortes, no aeroporto da Madeira. A análise já está disponível, mas posso-vos dizer que continua a ser fantástico a experiência que se pode ter com o simulador da Microsoft, se de um lado podemos relaxar durante um voo fantástico em paisagens de cortar a respiração, temos também o lado mais selvagem do jogo… os desafios de aterragem pedem-nos que consigamos controlar o avião em situações menos positivas e isso faz com que todo o relaxamento do voo calmo vá por agua abaixo e que a ação comece.

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Par além do simulador de voo passei também por Fall Guys, jogo gratuito no serviço PS Plus, e ainda por eFootball PES 2020 que está logo a receber a sua atualização. O segundo todos conhecemos, mas o primeiro, o primeiro tem que ser conhecido. Que jogo divertido, com sessões de jogo que geralmente não duram mais de 10 minutos somos capazes (sou capaz) de estar ali horas  numa espécie de Jogos sem Fronteiras toscos… Só se pedia que o jogo deixasse identificar com mais facilidade quem está na mesma sessão que nós, e claro que permitisse sessões de mais que quatro jogadores.

Paulo Tavares

Numa semana mais atribulada do que agosto costuma exigir, o tempo para jogar acabou por ser menos do que o esperado. E com setembro a chegar em passo de corrida, nada como uma boa música acelerada, de vibrantes guitarras, bateria em rápidos BPM’s e extermínio de zombies? Parece não fazer sentido, mas faz. Double Kick Heroes é um jogo de ritmo bem diferente do habitual. Com uma estória que segue a luta pela sobrevivência num mundo apocalíptico de uns desajustados da sociedade que a única coisa que querem é dar concertos, rockar e beber umas cervejinhas, algum abanar de cabeça já depenada de cabelo está garantido… Não costumo ser fã deste tipo de jogos, mas todo o estilo retro apresentado, a interação entre as personagens que são bem divertidas e essencialmente a alta qualidade musical compensa bem a não tão interessante, mas desafiante mecânica de jogo. Análise de Double Kick Heroes por aqui, brevemente!

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Houve ainda tempo (mas não o que eu queria ter) para voltar à aventura de Kratos e do seu filhote em God of War, que me deixa sempre fascinado, embora passe grandes temporadas de tempo sem que lhe toque. Receio de o terminar e a experiência chegar ao fim? Não creio, mas sei que adoro todo o envolvimento, o combate rápido e planeado e aquela relação entre pai e filho no meio de um mundo que luta para os devorar.

Até para a semana!