Vocês Jogam Nós Também
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Vocês Jogam, Nós Também #54

Mais uma semana onde no Vocês Jogam, Nós Também, estamos aqui para vos contar o que jogamos durante a semana. Esta semana foi, para muitos, a primeira semana completa com uma consola de nova geração em casa… no entanto, outros continuam agarrados ao muito que a geração que agora passou continua a ter para oferecer.

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E vocês, já fizeram a transição entre gerações ou continuam a jogar na geração da Xbox One e PlayStation 4?

Tiago Marafona

Esta semana dei continuidade à exploração de Yakuza: Like a Dragon – jogo que vou fazendo questão de ir jogando todos os dias pelo menos uma hora. A criatividade de algumas missões secundárias continua a surpreender-me conforme vou concluindo cada conjunto. O que por vezes tende a ser demasiado sério, ultrarrealista, e muito próximo dos problemas que o quotidiano representa na narrativa central do jogo, as missões opcionais por vezes ultrapassam o limite do que é completamente surreal, e isso também nos vai fazendo lembrar que afinal de tudo, Yakuza: Like a Dragon é afinal de contas um videojogo, cuja a finalidade é simplesmente distrair, seja de que maneira for.

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Esta semana também estive a jogar Bubble Bobble 4 Friends: The Baron is Back – onde a análise já pode ser lida no nosso site. Embora jogá-lo tenha sido uma experiência positiva, a verdade é que não me deixou as sensações que os jogos de salões de jogos costumam deixar, o que geralmente costuma ser comum sempre que saem versões otimizadas, melhoradas, modernizadas, adaptadas à geração atual. Falta sujidade, faltam as trafulhices, falta o sentimento de que o jogo nos quis literalmente irritar, e nos humilhas, por não sabermos ainda praticamente de cor todos os roteiros e manhas do jogo.

E para finalizar o relatório do que estive a jogar esta semana, estive a deliciar-me com a obra-prima que a M2 fez há uns anos com a versão SEGA 3D Classics de Streets of Rage 2 para a Nintendo 3DS. Parece incrível, mas os anos vão passando por este clássico e a vivacidade que ainda oferece é absolutamente absorvente. A música, os visuais, a jogabilidade, a criatividade muito à frente do que estava presente na altura, é, ainda hoje, algo muito bem de se jogar. De vez em quando sabe mesmo bem regressar ao passado.

Armando Sousa

Estas semanas têm sido semanas de Playstation 5, desde a nossa análise ao hardware aos seus jogos, todos os meus tempos livres têm sido agarrados à nova consola da Sony.

Esta semana tem sido especialmente dedicada a Demon’s Souls, originalmente produzido pela From Software, agora foi recriado com mestria pela Bluepoint e que me voltou a agarrar tantos anos depois. Sou um fã e ávido consumidor de jogos Souls e Bloodborne (não que seja grande coisa a jogá-los, mas a exploração e dificuldade fascinam-me) e voltar a Boletaria desta maneira tem sido um reviver do jogo original de uma maneira que não esperava. Para terem uma ideia, comprei a versão americana do jogo para a PS3 meses antes de chegar à Europa já que tinha lido análises bastante boas e queria algo diferente, mas não estava preparado para a dificuldade ou para a minha falta de paciência na altura. Verdade é que só terminei o jogo quatro anos depois. E foi o jogo seguinte da From Software, Dark Souls, que me incentivou a fazê-lo. Consegui terminá-lo e pensei, e se agora voltasse aquele jogo que está ali na prateleira?

Contem com a nossa análise brevemente…

Voltei também a Destiny 2 com a expansão Beyond Light, mas ainda não aprofundei muito já que também comecei com Call of Duty: Black Ops Cold War e estou perto de terminar a campanha. Diferente com certeza na sua génese, a campanha tem missões para todos os gostos em termos de mecânicas e uma história bastante interessante. Pena ter encontrado bastantes bugs a nível gráfico, bem como diversos problemas de ligação (que me deram vários erros, mesmo estando a jogar o modo singleplayer) e até de voltar ao menu da consola. Acredito que com updates (já sabemos como é CoD e suas atualizações) a coisa vai lá.

Paulo Tavares

Primeira semana de PS5 em casa… E sem tempo para jogar. Deve ser daquelas ironiazinhas que a vida nos está sempre a lançar. Primeiras impressões possíveis: apesar do seu tamanho imponente, aguenta-se bem numa sala sem se destacar em demasia. Pode perfeitamente levar um napron por cima. Ei, são gostos. Consigo visualizá-la a 300 metros de distância, o branco sideral das asas destaca o bicho. Astro’s Playroom continua a encantar a minha companheira. Ainda bem para ela, que como está grávida, tem tempo para jogar, sobrando todas as tarefas para mim, impossibilitando-me de me divertir com ela numa consola que EU comprei. Aziado, eu? Não.

Brincadeiras à parte, com o pouco tempo disponível que tive, foi na sua totalidade para usufruir do novo brinquedo da Sony, acumulando as horas possíveis em Devil May Cry V Special Edition, que conta uma intricada estória de amor, amizade e seres demoníacos. Nada de novo neste hack and slash, mas que tem provado ser um desafio bem divertido. Análise em breve no nosso FUTURE BEHIND.

Unindo o meu amor pela leitura e pela animação japonesa, Root Double – Before Crime é uma novela gráfica com qualidade de escrita e com alguns momentos bem pessoais que tornam a experiência bem diferente a cada decisão tomada. Esta análise vai demorar mais um pouco…

Agora vou só ali limpar o pó à nova consola… Se me deixarem.