Bloodstained Curse Of The Moon 2

Análise Bloodstained: Curse of the Moon 2

A Inti Creates tem-nos habituado a grandes pérolas em títulos de plataformas como Megaman 9 e 10, Blaster Master Zero e esta pequena série Curse of the Moon, em que o original, lançado em 2018, foi um dos objetivos alcançados pelos apoiantes de Bloodstained: Ritual of the Night no Kickstarter e que conquistou os fãs da saga Castlevania, não fossem estes jogos ambos criados pelo mestre Koji Igarashi.

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Foi com muita satisfação que recebemos a notícia que a sequela do original estava em produção, que no seu estilo 8 bits, é um jogo excelente, não só para quem é fã de jogos retro, mas também quem gosta, acima de tudo, de títulos com uma grande jogabilidade. E o segundo jogo também não desilude.

Vamos equipa!

Na sua génese, Bloodstained: Curse of the Moon 2 é um jogo muito idêntico ao anterior. Iniciamos a nossa aventura com Zangetsu e ao longo dos níveis, novos companheiros de luta se juntarão a nós, que nos trazem novas formas de combate, novas habilidades e novas maneiras de abordarmos os níveis e chegar a todo o lado. Para além do nosso personagem principal que manuseia uma espada, temos Dominique que, com a sua lança, tem mais alcance, salta mais alto que os outros e com as suas habilidades, consegue curar e reviver o resto da equipa. Robert, por sua vez, usa uma arma, uma espingarda, como o seu ataque básico, mas consegue trepar as paredes e rastejar por pequenos caminhos que nos levam a segredos e atalhos no mapa, no entanto, tem uma barra de vida muito pequena.

Temos também um dos melhores personagens que já encontrámos num videojogo, Hachi. Imaginem um cão de raça corgi a pilotar um mech! Quando o encontramos na nossa viagem e se junta à nossa equipa, só queremos jogar com ele. Tem mais vida que todos os outros membros e tem invulnerabilidade como sua habilidade especial, não usando itens como os outros. Se podemos considerar Dominique uma personagem de suporte, Hachi é um personagem tanque ao bom estilo de D. Va de Overwatch.

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Mas é isto que a Inti Creates faz bem, temos sempre um personagem preferido, mas os níveis que nos são colocados no nosso caminho, obrigam-nos a mudar de personagens e tática constantemente, a pensar em como podemos alcançar aquela plataforma, aquele segredo escondido.

Equipa que ganha não mexe

Para além do grupo que reunimos podemos também jogar com os personagens do primeiro jogo, já que, como o original, podemos repetir a campanha várias vezes com diferentes personagens e podemos desbloquear novos finais, novos trajetos e surpresas. Terminar o jogo pela primeira vez é bom, mas a experiência não acaba aí e alarga a longevidade do jogo.

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A semelhança entre os dois jogos da série são muitas e ainda bem neste caso, mas conseguiram melhorar alguns aspetos e adicionar novos modos como um modo cooperativo para dois jogadores e que funciona lindamente e que aumenta a dificuldade. Se sozinhos, podemos jogar com todos os personagens e vamos trocando á medida das nossas necessidades, no modo cooperativo as personagens são divididas pelos dois jogadores. Se um morrer com Hachi, o outro já não o poderá selecionar. Agora imaginemos dois jogadores a palmilhar um nível tipo Castlevania com variadíssimos inimigos a atacar, cria momentos muito bons, entre risos e frustração.

Maravilha 8 bits

Bloodstained: Curse of the Moon 2 tal como o seu predecessor, é um regalo para os olhos para quem gosta de jogos retro. Bons modelos, grande arte gráfica e para quem conhece os Castlevania originais sabe o que falamos. Se é um regalo para os olhos, também o é para os ouvidos. As músicas são perfeitas para o estilo em que o jogo se enquadra e tanto a Inti Creates como Igarashi já nos habituaram a uma componente áudio muito competente. Não demoramos muito a trautear a música dos níveis quando os estamos a repetir.

Considerações finais

Bloodstained: Curse of the Moon 2 não precisava de inovar muito para agradar aos fãs de Igarashi e de Castlevania, já que emula perfeitamente a nostalgia desses jogos oferecendo um divertido e desafiante jogo de plataformas 2D com linda pixel art e que podemos voltar a jogar e tem sempre novas coisas para nos mostrar.

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Deste género, não há muito melhor, a par de Megaman 9 e 10 e Shovel Knight.

Clica na imagem para mais informação sobre as nossas classificações

+ Grafismo retro

+ Banda sonora excelente

+ Nostalgia perfeita dos jogos de Igarashi

– Alguns inimigos generalistas

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N.R.: A análise a Bloodstained: Curse of the Moon 2 foi realizada numa Nintendo Switch com acesso a uma cópia do jogo, gentilmente cedida pela Inti Creates