Huawei Portugal centro de inovação

Novo centro da Huawei em Portugal: é para formar pessoas e também para fortalecer parcerias

Portugal é agora um dos países onde a Huawei passa a ter um espaço de inovação e experiências. O que é que isto significa? Significa que clientes, parceiros e investidores da marca podem ficar a conhecer neste novo espaço as áreas nas quais a tecnológica chinesa está a investir, ficando a par dos últimos avanços que têm sido feitos.

“Estamos orgulhosos de termos uma equipa forte e talentosa em Portugal. Tencionamos trazer as últimas pesquisas e desenvolvimentos, assim como práticas e parceiros, para criar soluções mais inovadoras para Portugal”, disse o diretor-geral da subsidiária portuguesa, Chris Lu, durante o evento de apresentação do espaço.




A sala, situada na sede da Huawei em Lisboa, não é muito grande, mas tem o espaço suficiente para que os interessados possam ficar a conhecer o que a Huawei tem para oferecer em termos de serviços tecnológicos. Há smartphones, claro, há um mini-centro de dados, há gateways inteligentes, há boxs de TV, há routers, há circuitos elétricos, há óculos de realidade virtual e até há um protótipo de uma antena 5G.

Aqui a mensagem é clara: ‘estas são as soluções que estamos a desenvolver, venha saber como é que isto pode benefiar o seu negócio e de que forma faz sentido uma parceria com a Huawei Portugal’.

Ainda que tenha um maior sentido de demonstração, a Huawei também pretende usar o espaço e os seus equipamentos para dar formação, permitindo que os trainees possam ‘meter as mãos’ nas máquinas. “Isto são equipamentos usados em projetos em Portugal e também fora do país”, referiu o elemento da Huawei que conduziu a apresentação do Innovation e Experience Center. “É pequeno, mas é um centro muito compreensivo”, acrescentou.

Huawei Portugal centro de inovação
Membros do Governo e parceiros de negócio conhecem o centro de inovação da Huawei. #Crédito: Future Behind

Por exemplo, a tecnologia 5G pode vir a ter um forte impacto na área da saúde, permitindo ligar médicos de diferentes países e com grande qualidade na resolução do problema de um paciente. O grande débito das redes do futuro permitirá, por exemplo, a integração de tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada para o solucionamento remoto de problemas.

Operação de charme

Nas últimas semanas a subsidiária portuguesa da gigante chinesa fechou dois acordos importantes com duas das maiores operadoras portuguesas de telecomunicações: primeiro com a NOS, para serviços de centro de dados, área do vídeo, entre outras; mais tarde com o MEO, sobretudo focada no desenvolvimento de redes de telecomunicações de grande débito. A Huawei e o MEO promoveram inclusive uma ligação 4,5G durante o Web Summit, que pode em teoria atingir 1,7 Gbps de velocidade.

O investimento neste centro de inovação e experiência serve também para isto, para reforçar a proximidade da Huawei com os parceiros que já tem atualmente.

“Em 2003 decidimos aterrar em Portugal, um dos primeiros países da Huawei na Europa. Muitos anos depois isto provou ser uma decisão sensata, não só pelas oportunidades que tivemos, mas pelas parcerias fortes que temos aqui. (…) Esta é a nossa segunda casa. Estamos integrados no ecossistema local”, defendeu o diretor executivo rotativo da Huawei, Guo Ping, que também marcou presença em Portugal.

“Abrir este centro é um marco no nosso percurso”, acrescentou.

Huawei Portugal centro de inovação
O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, cumprimenta o embaixador da China em Portugal, Cai Run, após a inauguração do centro da Huawei. #Crédito: Future Behind

A Huawei aproveitou também a oportunidade para elogiar o Governo português, que convidou a empresa chinesa para ser um dos parceiros estratégicos do programa Indústria 4.0. Elogios que foram devolvidos pelo ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral.

“Queria agradecer mais esta prova de confiança que a Huawei dá em Portugal”, disse o elemento do Governo, que também agradeceu a colaboração que a empresa tem mantido com o país e com as suas empresas.