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Sugestões da semana – Videojogos #10

Mais uma semana de videojogos, mais uma semana de sugestões e mais uma semana de aventuras. A equipa do Future Behind está dividida entre jogos com coelhos, jogos debaixo de água, jogos com mundos pós-pandémicos e ainda claro, jogos em mundos fantásticos.

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Queremos aproveitar este espaço para desejar a quem nos lê uma boa Páscoa! Bons jogos, e bons momentos de descontração.

Ducky Shine 7

Tiago Marafona

Bom, antes de passar à sugestão desta semana, espero que os nossos leitores estejam a desfrutar de uma excelente Páscoa. Posto isto, e inspirado obviamente por um dos símbolos da Páscoa, a minha sugestão passa por uma aventura de ação/estratégia em que envolve obviamente coelhos, com uma junção de duas séries. A minha proposta vai então para o divertidíssimo Mario + Rabbids Kingdom Battle.

Mario + Rabbids Kingdom Battle encontra-se neste momento em promoção com -63% na eShop até 15 de Abril, e é um jogo de aventura, com estratégia e elementos de RPG, onde mistura o universo de Super Mario e da série Rabbids, da Ubisoft. Carregado de um humor bastante simples, o objetivo passa por orientar várias personagens num campo de batalha, em combates por turnos, que tanto pode ser corpo a corpo como à distância, utilizando projeteis.

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Cada personagem possui habilidades diferentes, podendo ainda ser alteradas conforme a estratégia para cada combate. A diversidade de adversários é bastante considerável, e as batalhas contra os chefes são únicas.  Há imensas armas para poderem ser personalizadas, e desbloqueadas, o que traz conteúdo para os jogadores que gostam de ir um pouco mais além do que a simples personalização.

Mario + Rabbids Kingdom Battle é também visualmente muito competente, tendo imensa cor e cenários bem desenhados, formando uma agradável sensação de mundo verdadeiramente alternativo, até mesmo durante os combates. É um jogo que pode oferecer mais de duas dezenas de horas para finalizar a campanha principal, mas se o objetivo for completar com todos os objetivos, então esse tempo pode ser facilmente duplicado.

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Armando Sousa

A semana passada contei que estava a começar Subnautica e que estava apenas a começar não sabendo se iria gostar ou não, até porque só No Man’s Sky me agarrou e porque a premissa de exploração espacial me agradou e muito.

Pois é meus amigos, após ter ignorado o jogo na Epic Game Store e no Xbox Game Pass, posso dizer que estou completamente agarrado a este titulo da Unknown Worlds Entertainment e que desde a semana passada já levo 24 horas de jogo, muitas delas sem saber minimamente o que fazer, mas a exploração que Subnautica oferece é o chamamento perfeito para que eu molhe os pés todos os dias.

Caímos num mundo tapado por água com pouca área terrestre e que pouco nos transmite os objetivos ou como progredir, parecendo ser tudo muito aleatório, mas tudo tem um propósito. Podemos fabricar objetos com as matérias-primas encontradas e com as blueprints que nos são dadas ao encontrar destroços da nossa nave e assim construir mais objetos e meios para que nos possam levar mais longe e mais fundo neste oceano sem fim.

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Notem uma coisa, eu odeio construção de bases e afins, gosto de um jogo que me permitam explorar, o que aguça a minha curiosidade, mas construção e personalização de bases ou espaços nunca foi para mim. Aqui, é necessário ter uma base e já perdi horas a angariar matéria-prima na construção da minha base perfeita.

Talvez este gosto que adquiri por Subnautica seja por não ter muito para jogar esta semana ou que me agarrasse especialmente, mas nunca pensei escrever estas palavras de apreço por este jogo.

Agora perdoem-me, mas tenho de ir tentar construir um submarino para conseguir passar um leviathan que me impede de entrar numa fenda subaquática.

Até para a semana

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Paulo Tavares

Esra semana de interrupção letiva não soube a interrupção letiva. Mas deu claramente tempo para jogar algumas coisas que já pediam alguma atenção. Mas talvez o momento mais importante da semana foi a desinstalação de Pokemon: Go, jogo que me acompanhou desde a compra do meu agora já velhinho OnePlus 5. Já não consigo acompanhar as constantes Raids e os lançamentos de novos objetivos com o intuito de escalpelizar o jogador que nutre simpatia pelos bichinhos da GameFreak. Chega. Um ciclo de vários anos que se encerra e que muito contribuiu para a  minha saúde física. Mas está tudo bem, tenho o Ring Fit Adventure que trata bem (mal) de mim.

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Deu para avançar mais um pouco em The Last of Us: Part II, como um pequeno manjar de degustação, que se absorve a cada pormenor, a cada detalhe, a cada desenvolvimento pragmático, mas carregado de emotividade.

Foi também altura de começar a convencer a mulher, companheira, mais-que-tudo (no caso de ela estar a ler…) para investir novamente no serviço Playstation Plus. Há mais tempo para jogar e a PlayStation 5 pede que o faça. Para além da oferta online que nos permite, há vários jogos que chamam a atenção este mês de abril, onde destaco o pandémico Days Gone.

Resta saber onde é que ela guarda o meu cartão de crédito. Desejem-me sorte!

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André Santos

Acabou. É verdade. Nunca vais vou poder dizer num podcast ou numa live no YouTube a frase “Nunca joguei Final Fantasy”. Há menos de uma semana decidi ocupar as poucas horas livres que vou tendo para pegar, finalmente, em Final Fantasy VII Remake… marcando assim o início da minha aventura pelas terras de Midgar. Agora, se estou a gostar? Isso já é outra conversa.

Entrei a medo é verdade, a categoria dada ao jogo, aquelas letras JRPG, assustavam. Nunca fui, e continuo sem ser, fã de jogos que se apresentam demasiado lentos e com combates que fazem lembrar torneios de Magic The Gathering… onde temos que esperar pela nossa vez para atacar e ter cuidado ao defender. Prefiro jogos rápidos no combate, mas que, ao mesmo tempo, tenham alguma sensibilidade para saber quando tirar o pé do acelerador em momentos-chave, momentos que temos que saborear para ter a experiência total.

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Depois de umas meras 4 horas estava rendido à forma como este remake de Final Fantasy VII se apresenta. A forma como abre as portas aos jogadores, que como eu, procuram um RPG (ou JRPG) mais leve, com foco na história ao mesmo tempo que nos vai dando um combate aberto e cheio de animação.

Agora, com cerca de 11 horas de jogo, estou no capítulo 10, e continuo rendido. Não só ao mundo ali criado, mas também à forma como este é apresentado e claro, a cada uma das personagens que estão tão bem construidas, com tanta atenção ao detalhe, que nos fazem amar ainda mais tudo o que está à nossa volta a partir do momento em que clicamos em “continuar jogo”.

Para além de tudo isto existe ainda uma mensagem, ou várias até, que Final Fantasy VII pelo menos neste seu remake (nunca joguei o original) passa aos jogadores. É tudo tão perfeito. Nah, o jogo não é perfeito, tem pequenas coisas (na sua maioria técnicas) que, devido ao meu trabalho, vou reparando… mas a beleza da história, do mundo, e das personagens é tanta que me esqueço de tudo enquanto luto para descobrir mais desta primeira parte de Final Fantasy VII.

Se ainda não perceberam, a minha sugestão da semana é Final Fantasy VII Remake. Aproveitem que está disponível para ser descarregado até dia 5, como parte dos jogos PlayStation Plus do mês de março.

Até para a semana. *este texto terá continuação durante abril, em espaço dedicado.