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Sugestões da semana – Videojogos #34

Estamos de volta para mais uma semana de sugestões no mundo dos videojogos. Neste espaço, parte da equipa do Future Behind partilha convosco o que andamos a jogar, mas acima de tudo, o que acreditamos que não devem perder.

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Armando Sousa

Vamos falar de eFootball. Vamos? Vamos.

Esta semana não acompanhei muito as notícias do mundo dos videojogos e joguei muito pouco. Continuei a jogar Deathloop e fiz o download de eFootball. Tenho de salientar que na minha adolescência jogava muito jogos de desporto. Desportos coletivos e motorizados como F1 e de rally, mas perdi esse gosto com o passar dos anos.

Mas das franchises que mais joguei na vida, deve ter sido a série Pro Evolution Soccer e deu-me o bichinho para comprovar se eFootball ainda mexia com o Aimar dentro de mim, mesmo com todos os relatos que li, os jogadores não estão contentes com o produto lançado.

A meu ver, está muita coisa mal com o jogo. Ou continuam algumas coisas mal que sempre senti paradas no tempo. Há animações que são as mesmas há dez anos! Movimentações dos jogadores, toque de bola e muitas outras coisas. Os menus são no mínimo estranhos e parece-me que a interface podia ser bem mais intuitiva.

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Chego ao jogo jogado e deparo-me com falhas na posse de bola, bugs por todo o lado (aquelas caras dos jogadores com a boca aberta é de rir), e até jogos em que ganhei e no fim o resultado aparece empatado (já vi mais queixas deste bug).

Sei que o jogo é free to play, mas acho que foi por falta de tempo para o acabar por parte da Konami, acho sinceramente isso. Faltam muitos campeonatos (sei que algumas coisas serão pagas) mas pelo menos as melhores equipas de cada campeonato deveriam estar, para não falar da falta de licenças.

Com isto joguei apenas três ou quatro jogos e em que a ligação estava simplesmente péssima e talvez uns dez que tentou ligar ao adversário e não deu.

Mesmo free to play, está aqui um produto claramente inacabado e está aqui muito trabalho a ser feito. Uma pena, porque FIFA 22 está aí e mesmo eFootball sendo um projeto para o futuro, deveria ser lançado com muito mais qualidade.

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Paulo Tavares

Algo que noto que mudou em comparação a quando não tinha responsabilidade parental é que dedico menos tempo aos videojogos. Aliás, até quando decido e me apetece jogar e a minha pequena me “autoriza”, sinto que há um padrão evolutivo na forma como vivo este mundo no meu pequeno cantinho das jogatanas: tenho obviamente menos tempo e anseio por experiências mais imediatas e que não me envolvam por horas que não se sentem a passar.

Não me levem a mal, também tive as minhas maratonas de meios dias seguidos de volta de consolas em quase ponto de ebulição, mas hoje em dia esse caminho não me fascina.

Talvez seja por isso que tenho God of War metido na PS5 e não o consigo acabar. Também sinto desejo de terminar a aventura Yakuza de Judgment, mas ainda não o fiz. Talvez devesse ser castigado por estar mesmo no fim anunciado de The Last of Us Parte II e ainda não o ter encerrado.

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Fica a dúvida: há menos tempo para jogar e o interesse baixou ou há aqui um quase deleite prolongado por jogos que nos entusiasmam? Estará a ser criado aqui um conceito de jogo tântrico?

Brincadeiras à parte, há menos tempo e o mesmo tem que ser bem utilizado. Por isso, qualquer um dos jogos referidos anteriormente são experiências para algumas horas e que, na minha humilde opinião, devem ser levadas com calma para poderem ser apreciados na sua plenitude.

Ou então joguem WarioWare: Get It Together e ficarão cansados meias horas de cada vez, Ser pai é difícil. Não me julguem.

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André Santos

Infelizmente a versão que tenho andado a jogar é da PlayStation 4, pelo que tenho a certeza que não estou a jogar a melhor das versões, mas de qualquer das formas, num mês de setembro (e início de outubro) recheado de videojogos de desporto tenho divido o meu tempo entre FIFA 22 (analise lá para terça-feira) e NBA 2K22.

Depois de duas semanas a falar com o suporte da 2K pela minha Anniversary Edition apenas trazer a versão PS4, desistir e comecei a jogar. Até porque a análise está por fazer. Mesmo na versão PS4 o jogo consegue ser muito mais divertido de jogar que a edição 2K21 (estou a sentir o mesmo em FIFA quando comparado com o ano passado). Parece que todos estes estudios que tratam de franquias anuais meterem em pausa o desenvolvimento da versão dos jogos em 2021 para apostar tudo em 2022.

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Ok quase todas, porque com o Armando referiu temos o caricato caso de eFootball, versão Adeus PES.

Bem vou continuar a fazer remates de fora da área, que parecem ser a fórmula para marcar golos em FIFA 22 e concentrar-me nos lançamentos de 3 pontos em NBA 2K22. Ambos os jogos são excelentes opções para os amantes de cada uma das modalidades.