Sugestões da semana – Videojogos #35

Estamos de volta para mais uma semana de sugestões no mundo dos videojogos. Neste espaço, parte da equipa do Future Behind partilha convosco o que andamos a jogar, mas acima de tudo, o que acreditamos que não devem perder.

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Armando Sousa

A minha sugestão para esta semana é o jogo do momento para a Nintendo Switch.

Metroid Dread, que a análise chegará em breve ao Future Behind é a mais recente aventura de Samus Aran em plano 2D enquanto aguardamos por Metroid 4 que teima em demorar.

Depois de alguns tiros no pé com outros jogos Metroid, Dread tem muita qualidade e a MercurySteam cuidou muito bem do projeto que a Nintendo lhes deu para as mãos. Como em todos os jogos, nem tudo o que faz é perfeito, mas é uma satisfação incrível ver o género de volta em todo o seu esplendor. Não se chama metroidvania ao acaso.

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De inicio alguns podem achar difícil de navegar no jogo, mas é parar e consultar o mapa que acreditem vão fazê-lo muitas vezes, é fulcral para progressão. O importante é abordar todas as salas com calma e atirar em todas as paredes porque há muitos segredos escondidos.

Outra sugestão que vos deixo que é do mesmo género de Metroid Dread é a Castlevania Advance Collection. Esta compilação de jogos do Game Boy Advance, Circle of the Moon, Harmony of Dissonance e Aria of Sorrow, junta-se Dracula X do Super Nintendo e é obrigatória para os fãs. Com preço apelativo e alguns extras não percam a oportunidade de jogar alguns dos melhores Castlevania que já saíram.

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Paulo Tavares

Numa das semanas mais agitadas de que tenho memória, arranjei tempo para jogar coisas que tenho atrasadas há anos. Muuuitos anos. Centrei o meu tempo livre em dois videojogos que adorei desde o seu lançamento; um deles que queria voltar a jogar de fio a pavio e o outro que nunca o tinha explorado convenientemente. Falo de Max Payne 2: The Fall of Max Payne e Beyond Good & Evil.

Não poderiam ser experiências diferentes, mas há uma personalidade tão vincada nas escolhas artísticas e de contagem de estórias em ambos os videojogos que levaram ao meu fascínio pelos mesmos, apesar de estarmos a falar de obras lançadas num já demasiado distante ano de 2003…

Max Payne 2: The Fall of Max Payne é assumidamente uma estória de amor, vingança e adição em formato film-noir que mostra o quão competente pode ser uma trama cheio de enredos, mistérios policiais, máfia russa e acima de tudo muita ação em modo bullet time. É das melhores experiências que congregam o storytelling e ação competente. E com os últimos melhoramentos principalmente a nível visual, não perde assim tanto para outros shooters com mais vida para além do disparo. Para mim, a saga morreu aqui. Desconheço mais videojogos com o nome do malfadado polícia. Nunca existiram. NUNCA.

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Beyond Good & Evil foi aquele jogo que, por uma razão ou outra, nunca lhe consegui dar a atenção desejada. Sempre me deixou com vontade de o explorar, mas havia sempre algo que se metia no caminho. Foi agora, dezoito anos mais tarde. Mas vale a pena.

Como não adorar? A personagem principal Jade é uma badass do camandro, perita em artes marciais e com jeitinho para a fotografia, que pretende usar para revelar uma conspiração mundial que envolve uns alienígenas com ideias pouco simpáticas. Beyond Good & Evil tem também um razoável sistema de combate e muito bons puzzles para os amantes do gesto de coçar a cabeça repetidamente, na tentativa de os desbloquear.

Apesar de ter sido um flop comercial, Beyond Good & Evil deixou-me boas impressões e estou até a pensar avançar para a sequela de 2018.

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André Santos

Não sei como é que o original nunca me passou pelas mãos, mas a verdade é que nunca o fez. Agora, muito por culpa por algo que começou como “tenho que fazer a análise”, lá peguei na versão remasterizada de Alan Wake. Para algo que começou com um “tenho que jogar”, depressa passou para um “quero jogar”.

Sim, nota-se que este Alan Wake Remastered é isso mesmo, uma versão remasterizada de um jogo com mais de 10 an0s. Seja por causa dos movimentos das personagens, seja pelas animações em cutscenes ou até mesmo por mecânicas que agora me parecem um pouco simples, mas mesmo assim: que jogo que é!

Alan Wake Remastered pode ser visto por muitos como um obrigado aos fãs que tanto esperaram por mais conteúdo dentro do universo criado pela Remedy, ou até pode ser visto como uma forma de fazer tease a um possível segundo jogo dentro da série. Mas, para mim, Alan Wake Remastered é muito mais que isso: este Alan Wake é uma forma de levar mais jogadores até Bright Falls. Porque se o jogo original é um exclusivo Microsoft este remastered chegou para as consolas da Sony também.

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A análise até pode estar atrasada, mas enquanto não acabo de a escrever deixo um conselho: se nunca jogaram o original, porque na altura não tinha PC ou uma Xbox 360, ou até porque vos passou ao lado, joguem agora. Seja onde for, PC, PlayStation, Xbox… mas joguem.

O remastered de Alan Wake está disponível por 29,99€, um preço mais que justo para o trabalho que é.

André Oliveira Santos: Licenciado em comunicação, a trabalhar em fotografia. Sempre tive um gosto especial e uma grande paixão por gadgets, videojogos e novas tecnologias no geral.
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