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Sugestões da semana – Videojogos #47

Uma semana com platina, guardas florestais e LEGO. Verdade que nem tudo são videojogos, mas acabam por ser atividades que nos deixam abstraídos do mundo à nossa volta e acabam por nos relaxar.

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O ano de 2022 estará carregado de bons videojogos, isso sem dúvida alguma. Mas contem-nos, de todos os jogos que vão aparecer em 2022 qual é o que mais querem jogar?

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Paulo Tavares

Ando a ter um caso. Xiu, não digam a ninguém. Dei por mim esta semana a justificar de forma parva todo o tempo que tenho passado com Triangle Strategy, o novo RPG da Square Enix que faz lembrar outros de outras consolas. Dicas para terem um caso: escondam-se. No quarto da vossa filha sentados no chão, na marquise enquanto chove, depois de todos irem dormir e terem algo inadiável que têm de fazer para o dia seguinte.

Não me envergonho. Têm valido a pena os longos combates estratégicos que reinicio depois de uma decisão errada de posicionamento do meu buffer, as sessões de texto corrido que têm mesmo que ser lidas e compreendidas para poder tomar as melhores tomadas de juízo…

Tenho um caso e não me arrependo. Recomendo totalmente! Lá para o verão tenho a análise pronta para vos apresentar, ok André?

[Nota do André: Não lhe liguem, anda um brincalhão este Paulo]

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Francisco Schai

A minha recomendação desta semana consiste numa experiência introspectiva, sem nenhum vilão com ambições de dominar o mundo, sem conflitos armados e nem sequer interação humana direta. Em Firewatch, envolvemo-nos num refúgio florestal em busca de direção e claridade. O cenário remonta a uns Estados Unidos dos anos oitenta e é aqui que encarnamos Henry, um homem que atingiu um ponto de ruptura na sua vida e começa a sua aventura como guarda florestal de forma a iniciar uma espécie de convalescença emocional.

Equipado com um walkie talkie, a sua única companhia na serenidade do bosque será a sua supervisora Delilah e embora toda a interação seja feita através do aparelho, a relação que se desenvolve é um dos pilares que torna esta experiência memorável. Existe uma química genuína entre os dois e isso deve-se aos diálogos escritos com honestidade e às performances autênticas dos actores. O jogador tem alguma agência no rumo da relação, havendo diferentes ramificações consoante os diálogos selecionados.

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O simples acto de caminhar na floresta tem um efeito catártico. O pôr do sol que se embrulha na vegetação, o chilrear dos pássaros e a penumbra que aproxima o anoitecer formam um ambiente envolvente. A história acaba também por inverter as expectativas quanto ao rumo da segunda metade, focando-se antes no comportamento humano e na jornada psicológica de Henry, sem descurar os toques humorísticos que equilibram a tensão.
Para quem procura uma história imersiva e de teor mais pessoal, Firewatch enquadra-se como uma soberba opção.

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André Santos

Esta semana estive afastado dos ecrãs, pelo menos para jogar. Geralmente quando isto acontece ou ando cansado e com muito para fazer, ou simplesmente desmotivado. Desta vez não foi nada disso, no dia 1 de março estava acordado à meia-noite para me lançar de cabeça na compra do LEGO McLaren F1 2022.

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O kit finalmente chegou e tenho passado todos os momentos livres a juntar peças atrás de peças para conseguir ter o carro pronto a tempo do início da temporada de F1. São mais de 1400 peças que no fim terão como resultado um carro com 65cm de comprimento e quase 30 de largura… um monstro que ainda não sei bem onde deixar estacionado.

Tem sido uma experiência fantástica. Todos as horas ali passadas valem a pena. Consigo abstrair-me do mundo à minha volta e relaxar verdadeiramente. Caso queiram seguir o progresso de construção tenho feito uma espécie de diário de bordo no meu twitter! Está quase pronto.

https://twitter.com/adoliveira/status/1501253370849419264?s=20&t=WPhySrThHoyIkMj0__jKMg

Armando Sousa

Finalmente platinei Horizon Forbidden West!

Não é uma platina difícil, mas por vezes chata por causa dos hunting grounds e lutas nas arenas, o que não gosto muito de fazer. Como falei a semana passada, prefiro que, num jogo com enfase na exploração e obtenção de colecionáveis, que os troféus se baseiem nisso. Prefiro que os troféus ajudem o jogador a conhecer mais do mundo onde se passa o jogo, fora do main path, evidenciar o trabalho dos programadores e o tempo que se perdeu para enriquecer o lore. Ainda me falta encontrar alguns colecionáveis e fazer as vistas, e ainda vou voltar para os fazer.

Eu não sou grande trophy hunter, mas quando quero estar sempre dentro do mundo do jogo e vejo que têm estas características que mencionei, vou atrás deles.

Tenho menos tempo para fazer isso já porque estou a analisar Elden Ring aqui para o site e todos sabemos que estes jogos da FromSoftware para além de desafiantes, são enormes.

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Não vou levantar muito o véu sobre o que acho ao pormenor, mas posso dizer que é um grande jogo, e que todos que gostam dos Soulsborne, vão de certeza ter aqui muitas horas de “divertimento”. Todas as horas que posso quando não estou a trabalhar, passo-as em The Lands Between a explorar e a morrer imenso, mas isso é a essência deste género tão especial que conquista o jogador. A perseverança é chave.

Adoro ver vídeos sobres estas séries, principalmente do VaatiVidya, porque detalham todo o lore destes jogos, coisa que é muito difícil entender no jogo. É sempre um puzzle para ser montado pelo jogador. Do Elden Ring ainda não vi nenhum por razões obvias, mas até para quem quer começar os jogos Souls e Bloodborne, tem aqui uma maneira de compreender melhor o que se passa.

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