Drone Racing League

As loucas aeronaves da Drone Racing League regressam já em junho

Depois de um primeiro ano em que mostrou sobretudo a espetacularidade do desporto e a viabilidade que pode ter em termos comerciais, a Drone Racing League regressa para uma segunda temporada já em junho.

A maior das novidades é o facto de a DRL ter conseguido um grande patrocinador para todo o evento: a seguradora Allianz vai inclusive dar nome às futuras edições do campeonato desportivo. A DRL não refere quais os valores do acordo nem a sua duração, falando apenas num contrato “multianual”.




Para o diretor executivo da Drone Racing League, Nicholas Horbaczewski, o acordo conseguido com a seguradora é uma “prova irrefutável que o desporto do futuro chegou”. Já do lado da Allianz há o reconhecimento de que o mercado dos drones “já é uma parte importante do negócio”, pelo que o patrocínio de uma competição nesta área encaixa na estratégia da empresa.

Em comunicado a organização diz também que os drones que estão a ser preparados para a segunda edição da competição serão mais rápidos, conseguindo atingir os 150 Km/H em velocidade. Os percursos também serão renovados e mais longos.

Na edição deste ano da Drone Racing League estão confirmadas seis provas: Miami, Nova Orleães, Atlanta e Boston, nos EUA; Munique, na Alemanha; e Londres, no Reino Unido. Cada prova será constituída por um total de 16 pilotos, o que aumenta assim a grelha de participação e coloca o desporto mais em linha com outros desportos motorizados.

A Drone Racing League revelou ainda valores relativos à primeira temporada do desporto: conseguiu um total de 30 milhões de espectadores ao longo das várias emissões das suas provas em canais de televisão; e conseguiu 43 milhões de visualizações nos seus conteúdos distribuídos em plataformas digitais.

Em 2017 as provas da Drone Racing League vão ser transmitidas num total de 78 países.

Numa entrevista recente com o FUTURE BEHIND, o CEO da Drone Racing League explicava que parte do sucesso da sua empresa passava não só pela forma como conseguiram montar o espetáculo visual da competição, mas também por toda a tecnologia que desenvolveram.

“Surgir com a ideia não é a parte difícil, concretizá-la sim. Penso que é preciso uma combinação especial de know how e experiência para fazer isto funcionar. Continuamos a ver um crescimento no fundo da pirâmide: existem corridas de drones de pequena escala, amadoras, de âmbito local e achamos que isso é fantástico. Mas não vimos ninguém a criar algo que é um concorrente direto da DRL. Enquanto não vires pessoas a criar tecnologia, vais ver a DRL a ser uma das principais competições”, disse Nicholas Horbaczewski.