Vocês Jogam, Nós Também #39

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Mais uma semana de aventuras, mais uma semana de Vocês Jogam, Nós Também. Desta vez tivemos quem andasse pela rua a distribuir porrada, jogos de plataformas que nos fazem querer partir comandos, origami (sim ainda…) e voos a grandes altitudes. Tivemos ainda tempo para passar por Fall Guys e entrar num mundo a preto e branco.

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E vocês, meus caros? O que jogaram, que aventuras tiveram e que mundos visitaram?

Tiago Marafona

Depois de mais uma semana pesada de trabalho que finalmente abriu as portas às duas próximas semanas de férias, está na altura de começar a tirar o pó aos jogos que estiveram em tempo de espera de um período mais amplo de tempo livre, de folhear mais livros, descansar mais e dar mais tempo às melhores coisas da vida.

Durante esta semana comecei por adiantar o processo de estrear novos jogos, e comprei Streets of Rage 4, para fazer parte do catálogo de jogos que irá fazer parte deste período. Joguei cerca de duas horas e a sensação é mista. Visualmente está incrível, não conseguiria recomendar um estilo visual diferente. Esteticamente o jogo decorre de uma forma brilhante, com um estilo novo, mas, ao mesmo tempo, sem se afastar dos clássicos da Mega Drive. Contudo, a jogabilidade apesar de estar bem feita, está um pouco estranha. Ainda não encaixei bem as pequenas mudanças de estrutura de dano, mas julgo que poderá estar relacionado com o facto de ter ainda os outros três títulos muito presentes na minha memória. Fiz três níveis praticamente de seguida e foi divertido. As animações dos bosses estão muito boas e os inúmeros inimigos oferecem resistência de várias formas. Não será um jogo longo, tem aspeto de ser jogo curto, tal como os anteriores, mas o grande objetivo continua a ser a pontuação máxima possível por cada ronda, portanto será jogo para se repetir e repetir.

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Para além de SOR4, Cuphead também de junto aos jogos que joguei durante a semana, embora tenha investido bem mais tempo com ele. Está a ser jogado em modo de análise, portanto, não irei aprofundar muito aquilo que já penso dele, pois poderá ser lido em breve aqui no FUTURE BEHIND, contudo o que posso desde já avançar sobre esta versão Playstation 4, é que não foge muito do que já foi avançado noutras plataformas. Cuphead é um jogo de plataformas único, com um estilo visual magnífico e com uma envolvência sublime. A dificuldade pode ser um entrave para os jogadores mais tenros, mas que é que não gosta de um bom desafio? Para além disso, Cuphead dispõe de duas opções: fácil e normal. O que, na verdade, embora ambos sejam bem complexos e exijam perícia, há uma diferença efetiva entre ambos. O que é ótimo… cada avanço, cada nível superado, cada chefe derrotado, é um alívio. Um peso que se vai da alma. Magnifico.

Paulo Tavares

Bom, estou de volta depois dumas férias que só me fazem lembrar que agora só no Natal há mais… Pouco joguei durante estes quinze dias, mas voltei em força pegando de novo e apreciando várias horas em Paper Mario: The Origami King. Continua a encantar-me este mundo cheio de dobras, cores radiantes e puns bem secas, como já nos habituaram… Estou já perto do fim, e digo sem qualquer tipo de rodeios que é claramente a melhor experiência de jogo que este ano da treta me trouxe. A cor que o breu de 2020 insiste em não ter. Análise por aqui!

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A preto e branco, com temas tão atuais como o big brother que parece vigiar e controlar tudo o que fazemos aparece Liberated, um pequeno indie em forma de banda desenhada que apresenta um futuro que talvez não esteja assim tão distante. O governo tudo controla e a luta entre a polícia corrupta e um grupo de reacionários que batalha contra o sistema permite-nos vibrar com uma experiência assoberbante, que nos faz balançar entre aquilo que achamos que sabemos sobre quem está no controlo e o que realmente não sabemos que é controlado. Bem mais interessante de ler do que jogar, Liberated vale certamente pela diferença que marca pela trama, diálogo e música incrível. Análise também já disponível no vosso FUTURE BEHIND.

André Santos

Ui! Esta semana foi uma semana de grandes altitudes, muito por culpa do Cessna em Microsoft Flight Simulator. O simulador de voo chega novamente aos computadores no dia 18 de agosto e com expectativas de chegar também às consolas da família Xbox, mas ainda sem data marcada. A última vez que a franquia tinha visto algo fresco a chegar às lojas foi em 2006, na altura com Microsoft Flight Simulator X, 14 anos depois tenho o prazer de publicar a análise ao jogo que nos leva a voar a grande altitude. Análise disponível a partir de dia 17 de agosto.

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Para além de Microsoft Flight Simulator passei, ainda as mãos, pelo jogo sensação da PlayStation 4 e Steam, falo de Fall Guys. O jogo que nos leva a competir, em diferentes circuitos com os mais variados obstáculos, numa espécie de Jogos Sem Fronteiras onde o principal objetivo é estar entre os mais ágeis para assim chegar ao fim dentro dos classificados para a próxima ronda. Se esta ideia de Jogos Sem Fronteiras já é capaz de vender um jogo, o facto de juntarmos isto a uma física tosca, que parece puxar a nossa personagem diretamente para o chão, Fall Guys é sem dúvida um dos jogos mais divertidos dos últimos tempos… e está gratuito no serviço PlayStation Plus!

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