Vocês jogam, nós também #4

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Mais uma semana, mais um Vocês jogam, nós também. Esta semana temos mundos fantásticos cheios de super guerreiros, pequenas criaturas com poderes de gente grande, temos também passagem garantida por terras asiáticas, temos jogos difíceis e um vício.

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Leiam e fiquem a saber o que jogamos, ou o que queríamos ter jogado. Depois de lerem, contem-nos o que é que andaram a jogar por aí. O objetivo deste espaço é mesmo esse… partilhar experiencias. 

Abel Maio

Esta semana, tal como a semana anterior, quase que pode ser resumida a uma única palavra, Pokémon. Com o lançamento de Pokémon Sword/Shield tivemos pela primeira vez uma área de exploração livre, a Wild Area, repletas de batalhas Max Raid que são surpreendentemente divertidas. Apesar de não ser um jogador competitivo, gosto bastante de treinar equipas e estas batalhas são a melhor forma de se conseguir isso, seja pelas recompensas ou pelos Pokémon especiais que podemos apanhar.

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No entanto a Nintendo resolveu estragar-me o treino com as Cyberofertas 2019, tendo adquirido Dragon Ball FighterZ, um incrível jogo de luta desenvolvido pela Arc System Works, criadores de outros jogos de luta como Blazblue e Guilty Gears. Mesmo sendo péssimo em jogos de luta consigo-me divertir bastante com Dragon Ball FighterZ.

Tiago Marafona

Deste lado foi uma semana bem menos produtiva. Depois de ter embarcado na jornada de Ryo Hazuki com Shenmue 3 e de ter feito a análise para o nosso site, continuei a percorrer todos os cantos e a aumentar a longevidade da aventura, porém a opinião geral permanece. Continuo ainda a divertir-me imenso a colecionar habilidades. Também ando a dedicar mais tempo a pescar e a descobrir novas zonas por onde ainda não tinha passado. Afinal de contas, foram 18 anos à espera dele. Portanto, ainda tenho de apreciar e vivenciar um pouco mais de Shenmue 3.

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Para além de Shenmue 3, também tenho jogado de forma cooperativa Luigi’s Mansion 3, e que bela surpresa tem sido. Apesar de ter jogado o primeiro título para a Game Cube há já alguns anos, e de forma inexplicável ainda não ter jogado o segundo jogo, embora o tenha em lista de espera praticamente desde o primeiro dia, sabia que me iria divertir imenso sozinho a percorrer seja que mansão fosse desde que controlasse o medroso do Luigi. Contudo, jogar a dois, dividindo as tarefas e explorado os cenários de forma cooperativa, Luigi’s Mansion 3 é sem dúvida muito mais divertido e desafiante. Também experimentei de forma ligeira umas partidas online, mas tal como vem sendo hábito em jogos Nintendo, Luigi’s Mansion 3 não oferece um modo multijogador online comprometido para a competição, mas a diversão está lá. Pode ser que nas horas vagas dê mais um saltinho até às salas assombradas juntamente com outros jogadores.

Jorge Charneca

Depois da experiência que tivemos na Lisboa Games Week 2019 queria recarregar energias, mas com algo mais retro, algo que não fosse eFootball PES 2020 ou Fortnite. Lembrei-me que depois de ter visto o trailer com o novo design do ouriço azul para o grande ecrã, tinha ficado com um jogo na cabeça. Jogo esse que me fez voltar aos tempos da Mega Drive, mas de forma morderna: o jogo foi Sonic Mania.

Desde o icónico ecrã principal, mergulhamos numa apresentação que não só é muito colorida, gráficos em 2D e com uma soundtrack dos anos 90 que nos enche de adrenalina a cada passo que damos, faz que os fãs dse Sonic voltem aos tempos dos jogos de 16 bits e que percam horas a tentar fazer novos recordes de tempo. A história passa-se algum tempo depois dos eventos de Sonic & Knuckle, quando Dr. Robotnik (Eggman) descobre uma joia que é capaz de mudar o tempo e o espaço à sua volta, a Phantom Ruby. Sonic e companhia vão atrás do doutor para parar os seus planos, duma vez por todas. A narrativa não é nada de outro mundo, mas a sensação que temo ao jogar é extraordinária.

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Durante anos, a série perseguiu o legado dos primeiros jogos, oferecendo constantemente experiências que chegaram perto ou falharam em recuperar o espírito que os tornou clássicos. Seja envolvendo a história ou colocando muita ênfase na velocidade, em vez de nos designes dos níveis, os jogos mais recentes perderam a noção do que fez os originais serem fantásticos.

Sonic Mania usa o seu apelo sentimental com grande efeito, mas no processo, este cura as feridas infligidas pelos seus antecessores mais dececionantes e supera o melhor da série com o seu design inteligente e interpretativo. Um excelente jogo de plataformas 2D, Sonic Mania vai para além das expectativas, conseguindo ser não apenas uma evolução adequada da icónica fórmula da série, mas o melhor jogo de Sonic alguma vez feito.

Paulo Tavares

Esta semana foi dedicada a destruir fantasmas assustadores com uma lanterna cheia de power-ups divertidos, uma mochila onde cabe um dragão, um gato e até um urso. A ação passa-se numa mansão assustadora, com sons vindos do além, e banda sonora que parece saída dum filme de terror dos anos sessenta. Tudo isto tendo como fiel assistente e provocador nato, o fiel mordomo sem cabeça, Mr. Butterworth, que profere a frase que dá título ao jogo vezes e vezes sem conta: Don’t Die, Minerva! (Análise disponível a partir de dia 02/12/2020)

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E tenho morrido. E muito. De pancadas secas de fantasmas etéreos, de bolas de fogo disparadas por morcegos, de senhores do mal que protegem cofres e chaves que nos permitem avançar no jogo. E quando morremos, e morre-se imenso, voltamos ao início, observando aquela cara de snob do lacaio Butterworth fazendo um esgar de gozo. Raios.

Se acham que o novo Luigi’s Mansion demasiado imaturo, e adoram sofrer… Este é um bom roguelike para vocês.

André Santos

Esta semana caí no vicio, desculpem. Por causa desse vício não tenho nada de entusiasmante para vos contar, não existem indies fantásticos ou AAA daqueles com narrativas melhores  que muitos filmes de Hollywood.

Perdoam-me? Por favor  digam que sim!

Esta semana foi passada com algumas curvas, e muitos muros, no circuito do Mónaco em F1 2019. Foi passada a preparar um episódio especial de Eu é mais Jogos, onde vamos celebrar os melhores do ano… e claro, foi passada no vício.

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Abri a caixa do jogo, instalei, cliquei no icon no desktop do meu PC e lá fiquei, horas e horas de volta de contratos, renovações, novas contratações, amigáveis, jogos europeus, campeonato, taça, taça da liga. Ao fim de uma época consegui ganhar a taça e o campeonato, agora é altura de relaxar. Relaxar e vender os melhores da equipa para comprar futuras estrelas, isto de forma a cumprir os objetivos impostos pela direção para os próximos 5 anos.

Embora continue muito igual ao vício do ano passado, se há coisas que este vício (deixar claro que é um vício relativamente saudável) faz de bem é a forma como nos deixa planear de forma mais completa o futuro do clube e as expectativas que têm de nós. E foi assim a minha semana, de volta do vício… de volta de Football Manager 2020.

Até para a semana, um abraço em nome de toda a equipa FUTURE BEHIND 

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