Vocês Jogam Nós Também
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Vocês Jogam, Nós Também #47

Mais uma semana em que estamos prontos para vos contar o que andamos a jogar, que jogos nos deixam agarrados às consolas e computadores e quais os jogos que fazem com que depressa queiramos desligar o comando… no Vocês Jogam, Nós Também número quarenta e sete temos Ori, adições, NBA e mais adições. Temos também Super Mario Bros. 35 e fases BETA de jogos por lançar. E vocês, caros leitores, o que é que andam a jogar?

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Falta menos de um mês para as novas Xbox Series X|S e pouco mais de um mês para a PlayStation 5. Por aqui fica difícil esconder o entusiasmo de estar a entrar, convosco, numa nova geração de consolas! Mas vamos a isso, estão prontos?

 

Paulo Tavares

Olá. O meu nome é Paulo Tavares e sofro de uma adição. Durante muito tempo pensei que era algo que toda a gente fazia e isso normalizava o meu comportamento. Tranquilizava-me de uma forma quase doentia. Estava em negação. Fui perdendo tudo nesse fatídico fim de semana prolongado que passou. A minha namorada abandonou-me, mudando-se para o andar de baixo da casa, vislumbrando-a apenas nas horas apressadas das refeições. Já não conversavamos. Ela perguntava-me, de forma inocente, pensava eu, como estava a correr a minha maratona de Ori and The Will of Wisps. Hum, não consegui ler a sua linguagem corporal nem a entoação do seu discurso. Então, como qualquer “agarrado”, tentei justificar as minhas decisões. “Sim, o jogo é ótimo, tem um nível de profundidade emotiva ainda mais carregado do que no primeiro, algo que eu pensava ser impossível.

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Os níveis estão super detalhados; há desafio, mas não frustra!”, balbuciei eu, com um entusiasmo que talvez fosse excessivo. Ela baixou a cabeça em desagrado, como se desistisse de mim. Ou foi isto, ou apanhou um pedaço de pão que caíra no chão, não estou certo. Mas conseguia sentir no seu tom um desagrado. Que fiz eu à minha vida nestes três dias? “E o que vais jogar agora, que chegaste ao fim? Ainda agora é sábado e o fim de semana ainda nem a meio vai!”, diz ela, sabendo que iria procurar verozmente a minha próxima dose… Fugi para o andar de cima, com vergonha daquilo que me tornei nas últimas doze horas. O que seria de mim? Só mais uma dose. Eu depois paro. Isto está controlado. Enchi sem vergonha o comando da PS4 de bateria. NBA 2K21. Hum, isto vai saber bem. Eu depois paro. A sério. É só para a análise que vai sair em breve no FUTURE BEHIND, eu juro.

O dia fez-se noite e a noite raiou em dia.  O que aconteceu? Doem-me as costas, o mundo está à minha roda, um carrossel sem parar. Uma manta protege o meu corpo inerte. Parece que adormeci na cadeira do IKEA onde jogo. Oh não, aconteceu outra vez. A minha namorada aparece com um ar de felicidade que me deixa verdadeiramente assustado. “E que tal está o NBA? Microtransacionaste muito? Sabes que é segunda-feira, certo? Tens aulas para dar, ok?” A vida normal voltou, tinha que voltar. Há responsabilidades. Raio de adição. Raio das segundas-feiras.

Tiago Marafona

Mentiria se dissesse que esta semana teria jogado pouco quando na verdade já levo mais 20 horas de Super Mario Bros. 35. Mas, o que é certo, é que não tenho dado pelas horas passar, e tem sido esse o jogo que me tem feito passar algumas horas em frente ao ecrã.

Depois da jornada frenética a celebrar os 35 anos de Super Mario passando por todos os jogos do canalizador até ao final do ano, abrandei o ritmo nesse objetivo e neste momento só tenho jogado o “battle royale” do clássico que todos conhecemos na nossa infância (ou quase todos, vá).

A premissa continua muito semelhante ao que foi e ainda é Tetris 99, e talvez seja esse o propósito que me tem feito jogar Super Mario Bros. 35 tantas vezes durante a semana, muitas vezes até por breves períodos do curto tempo disponível.

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O ritmo de trabalho tem aumentado e a vida paralela ao passatempo dos videojogos também se tem feito notar. Contudo, nada melhor do que um simples jogo de plataformas com um incrível multijogador para me fazer distrair e relaxar dos momentos mais stressantes, fazendo-me ausentar por completo dos restantes problemas do quotidiano. E isso Super Mario Bros. 35 tem feito na perfeição. Tenho no registo 18 vitórias, mas também imensas derrotas (que prefiro nem revelar que é para não assustar ninguém), mas à medida que o tempo vai passando, o desafio de cada partida é cada vez maior e cada vez mais divertido.

É certo que Super Mario Bros. 35 ficará disponível até março de 2021, mas já começo a sentir falta dele. Por mim, ficaria disponível até ao final da vida da Switch. E talvez ainda fosse pouco.

André Santos

Com Inspector Zé e Robot Palhaço em: Crime no Hotel Lisboa Hades instalados na Nintendo Switch e prontos para começar a jogar, esta semana foi “dolorosa”… tive que os deixar lá, sem serem tocados, sem ver o ecrã inicial, sem ouvir os primeiros sons! Terrível…

No entanto, tudo isto foi por uma boa causa… ou duas boas causas vá. Comecei a semana por pegar em FIFA 21, a nova atualização do jogo de futebol da EA que de cara lavada, novas animações, mas sem grandes mudanças ao nível da jogabilidade o que acaba por fazer parecer que estamos a jogar o mesmo jogo com um filtro em cima, mas ainda tenho alguns modos de jogo para experimentar antes de me sentir em condições para conseguir escrever a análise a FIFA 21. Por agora apenas posso dizer que, para quem joga FIFA 20, a curva de aprendizagem para este novo título é quase nula, por isso podem-se sentir confortáveis em pegar no jogo se gostam de jogar com as vossas equipas atualizadas, e para além disso, se querem continuar aceder ao modo FUT com todos os seus eventos e cartas especiais que no fim levam alguns jogadores a comprar pack atrás de pack… análise durante a próxima semana, prometo!

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Depois disto, e já com o fim de semana a aproximar-se peguei em Call of Duty Black Ops: Cold War para a sua sessão BETA fechada, algumas sessões de jogo foram feitas com os colegas do Echo Boomer e do Glitch Effect, deu para perceber, em conversa com um deles, e depois de compararmos screenshots que o jogo aparenta estar, nesta fase BETA, com melhor otimização para a PlayStation 4 (versão Slim) do que para a, mais poderosa, PlayStation 4 Pro. Na versão Pro da consola da Sony as texturas demoram a carregar, existe alguma pixelização em torno da arma quando a fazer mira e alguns objetos parecem em piro estado do que na versão gratuita do último título – Call of Duty: Warzone.

O texto sobre o 1º impacto de Call of Duty Black Ops: Cold War deverá estar disponível amanhã, mas de qualquer das formas não se preocupem, estes pequenos detalhes visuais deverão ser reparados até ao lançamento do jogo no dia 13 de novembro.

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